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Ameaça contra eleição derruba moeda tailandesa

Baht tailandês despencou nesta segunda-feira para a menor cotação em quase quatro anos

Manifestantes de oposição: manifestações tentam impedir que candidatos se registrem para a eleição de fevereiro, e a polícia estima que mais de 200 mil pessoas tenham saído às ruas (Chaiwat Subprasom/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2013 às 08h11.

Bangcoc - O baht tailandês despencou nesta segunda-feira para a menor cotação em quase quatro anos, refletindo o agravamento da crise política no país.

Manifestantes de oposição tentam impedir que candidatos se registrem para a eleição de fevereiro, e a polícia estima que mais de 200 mil pessoas tenham saído às ruas para exigir a renúncia da primeira-ministra Yingluck Shinawatra.

A premiê convocou uma eleição antecipada para 2 de fevereiro, na tentativa de resolver a crise, mas o Partido Democrático, da oposição, decidiu boicotar o pleito, e os manifestantes estão determinados a inviabilizar a votação.

O impasse já se tornou corriqueiro no país, polarizado há oito anos entre seguidores e adversários do ex-premiê Thaksin Shinawatra, irmão de Yingluck, um magnata das telecomunicações que é muito popular no norte e nordeste da Tailândia, as regiões mais pobres do país.

A elite financeira e militar de Bangcoc forma a principal base de resistência ao governo, mas o partido que a representa, o Democrático, não ganha uma eleição há 21 anos.

Yingluck se recusa a renunciar, e diz que o boicote eleitoral vai complicar as reformas políticas que todos desejam.

"Todo parlamentar precisa participar das eleições para proteger seu sistema democrático", disse ela no domingo. "Se não participar, como alguma coisa de concreta poderá ser feita sob esta legislatura?" O conflito aparentemente insolúvel atingiu o câmbio na segunda maior economia do Sudeste Asiático, após uma corrida por divisas estrangeiras depois das mobilizações do fim de semana. O baht chegou à cotação de 32,71 por dólar, a maior desde março de 2010, segundo dados da Thomson Reuters.


Os manifestantes são comandados por Suthep Thaugsuban, ex-dirigente democrata cujo principal objetivo é livrar a política local da família Shinawatra.

Observados por policiais e soldados, milhares de manifestantes se sentaram em frente aos portões de um estádio esportivo tentando impedir o processo de registro das candidaturas, que vai até o final da semana.

Somchai Srisutthiyakorn, membro da Comissão Eleitoral, disse que o prazo poderá ser ampliado se não houver suficientes candidatos registrados. A polícia ameaçou prender e multar manifestantes que impedirem o registro.

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Bangcoc - O baht tailandês despencou nesta segunda-feira para a menor cotação em quase quatro anos, refletindo o agravamento da crise política no país.

Manifestantes de oposição tentam impedir que candidatos se registrem para a eleição de fevereiro, e a polícia estima que mais de 200 mil pessoas tenham saído às ruas para exigir a renúncia da primeira-ministra Yingluck Shinawatra.

A premiê convocou uma eleição antecipada para 2 de fevereiro, na tentativa de resolver a crise, mas o Partido Democrático, da oposição, decidiu boicotar o pleito, e os manifestantes estão determinados a inviabilizar a votação.

O impasse já se tornou corriqueiro no país, polarizado há oito anos entre seguidores e adversários do ex-premiê Thaksin Shinawatra, irmão de Yingluck, um magnata das telecomunicações que é muito popular no norte e nordeste da Tailândia, as regiões mais pobres do país.

A elite financeira e militar de Bangcoc forma a principal base de resistência ao governo, mas o partido que a representa, o Democrático, não ganha uma eleição há 21 anos.

Yingluck se recusa a renunciar, e diz que o boicote eleitoral vai complicar as reformas políticas que todos desejam.

"Todo parlamentar precisa participar das eleições para proteger seu sistema democrático", disse ela no domingo. "Se não participar, como alguma coisa de concreta poderá ser feita sob esta legislatura?" O conflito aparentemente insolúvel atingiu o câmbio na segunda maior economia do Sudeste Asiático, após uma corrida por divisas estrangeiras depois das mobilizações do fim de semana. O baht chegou à cotação de 32,71 por dólar, a maior desde março de 2010, segundo dados da Thomson Reuters.


Os manifestantes são comandados por Suthep Thaugsuban, ex-dirigente democrata cujo principal objetivo é livrar a política local da família Shinawatra.

Observados por policiais e soldados, milhares de manifestantes se sentaram em frente aos portões de um estádio esportivo tentando impedir o processo de registro das candidaturas, que vai até o final da semana.

Somchai Srisutthiyakorn, membro da Comissão Eleitoral, disse que o prazo poderá ser ampliado se não houver suficientes candidatos registrados. A polícia ameaçou prender e multar manifestantes que impedirem o registro.

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