Alto custo da dívida faz Ágora cortar recomendação da Minerva
Valorização recente do dólar afeta ainda mais o nível de alavancagem
Da Redação
Publicado em 6 de outubro de 2011 às 13h07.
São Paulo – O alto nível de endividamento do frigorífico Minerva ( BEEF3 ) preocupa a equipe de pesquisa da Ágora Corretora, que alterou nesta quinta-feira as projeções para as ações e reduziu a recomendação de compra para manter.
Em relatório, os analistas liderados por Marco Melo alteraram o preço-alvo de 10 reais até o final de 2011 para 6,10 reais até dezembro do próximo ano. O novo valor representa um potencial de alta de 23,73% frente à cotação de 4,93 reais vista no fechamento do pregão de ontem.
O frigorífico possui um alto endividamento que resulta em custos financeiros e que afeta a geração de fluxo de caixa livre.
A situação piora ainda mais quando são consideradas as dívidas feitas em dólar (51,1% do total), principalmente em um período em que a moeda americana está subindo frente ao real, o que encarece o valor a ser pago. Esta influência do câmbio se refletirá “negativamente nos resultados do terceiro trimestre de 2011”, alerta a Ágora.
Os analistas projetam que, para ter uma performance melhor, a empresa deveria elevar seu fluxo de caixa e reduzir seu endividamento. No entanto, os problemas relacionados ao alto custo da dívida não serão resolvidos no curto prazo, preveem.
De acordo com a equipe de pesquisa da Ágora, a concentração no segmento de carne bovina e a relevância das exportações no balanço da empresa também representam um risco para a companhia, especialmente por conta da volatilidade deste mercado.
“O cenário global de volatilidade e aversão ao risco altos não são favoráveis para empresas muito alavancadas”, assim como o frigorífico Minerva, conclui a corretora.
São Paulo – O alto nível de endividamento do frigorífico Minerva ( BEEF3 ) preocupa a equipe de pesquisa da Ágora Corretora, que alterou nesta quinta-feira as projeções para as ações e reduziu a recomendação de compra para manter.
Em relatório, os analistas liderados por Marco Melo alteraram o preço-alvo de 10 reais até o final de 2011 para 6,10 reais até dezembro do próximo ano. O novo valor representa um potencial de alta de 23,73% frente à cotação de 4,93 reais vista no fechamento do pregão de ontem.
O frigorífico possui um alto endividamento que resulta em custos financeiros e que afeta a geração de fluxo de caixa livre.
A situação piora ainda mais quando são consideradas as dívidas feitas em dólar (51,1% do total), principalmente em um período em que a moeda americana está subindo frente ao real, o que encarece o valor a ser pago. Esta influência do câmbio se refletirá “negativamente nos resultados do terceiro trimestre de 2011”, alerta a Ágora.
Os analistas projetam que, para ter uma performance melhor, a empresa deveria elevar seu fluxo de caixa e reduzir seu endividamento. No entanto, os problemas relacionados ao alto custo da dívida não serão resolvidos no curto prazo, preveem.
De acordo com a equipe de pesquisa da Ágora, a concentração no segmento de carne bovina e a relevância das exportações no balanço da empresa também representam um risco para a companhia, especialmente por conta da volatilidade deste mercado.
“O cenário global de volatilidade e aversão ao risco altos não são favoráveis para empresas muito alavancadas”, assim como o frigorífico Minerva, conclui a corretora.