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Altice quer negociação exclusiva com Oi diz fonte

A holding europeia apoiada pelo bilionário do setor a cabo Patrick Drahi quer comprar os ativos de telecomunicações portugueses da Oi

Loja da Oi: a venda também marcaria o desenrolar efetivo da fusão da Oi com a Portugal Telecom (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 15h45.

Lisbioa e Paris - A Altice, holding europeia apoiada pelo bilionário do setor a cabo Patrick Drahi, quer entrar em negociações exclusivas com a brasileira Oi para comprar seus ativos de telecomunicações portugueses, afirmaram fontes familiarizadas com a situação nesta quinta-feira.

A Altice acredita que pode agir rapidamente em direção a um acordo, que deve avaliar o negócio português em 6 bilhões de euros (7,6 bilhões de dólares) a 6,5 bilhões de euros, de acordo com as fontes.

Um acordo iria engrossar a recente onda de aquisições da Altice, cuja unidade Numericable fechou em abril a multibilionária compra da SFR, segunda maior operadora de telefonia móvel da França, que pertencia à Vivendi.

A venda também marcaria o desenrolar efetivo da fusão da Oi com a Portugal Telecom, anunciada em dezembro de 2013 e que deveria criar uma empresa mais forte, com um balanço também fortalecido.

Em vez disso, a fusão foi abalada por um escândalo bancário em Portugal que enfraqueceu a Portugal Telecom, deixando a empresa combinada afundada em dívidas e lutando em um mercado brasileiro em consolidação.

O presidente-executivo da Oi, Zeinal Bava, renunciou na terça-feira, um dia depois de a empresa divulgar que estava estudando alienação de ativos, como sua participação na Africatel Holdings BV, para pagar a sua dívida. A Oi ainda não tomou uma decisão sobre a alienação de seus ativos portugueses e não recebeu qualquer proposta por eles, disse a empresa na segunda-feira.

Altice e Oi mantiveram conversas em "alto nível" nas últimas semanas e já discutiram questões como preço e estruturas de negócio propostas, também trocando informações sobre o negócio. Mas há complexidade na estrutura de governança da Oi e a Altice está falando, até agora, apenas com os acionistas brasileiros e portugueses do grupo, e não com o conselho de administração, disse uma das fontes.

A Oi é a maior operadora de telefonia fixa do Brasil, mas fica atrás das concorrentes Vivo, da Telefónica, TIM Participações, da Telecom Italia, e Claro, da América Móvil

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A Altice acredita que pode agir rapidamente em direção a um acordo, que deve avaliar o negócio português em 6 bilhões de euros (7,6 bilhões de dólares) a 6,5 bilhões de euros, de acordo com as fontes.

Um acordo iria engrossar a recente onda de aquisições da Altice, cuja unidade Numericable fechou em abril a multibilionária compra da SFR, segunda maior operadora de telefonia móvel da França, que pertencia à Vivendi.

A venda também marcaria o desenrolar efetivo da fusão da Oi com a Portugal Telecom, anunciada em dezembro de 2013 e que deveria criar uma empresa mais forte, com um balanço também fortalecido.

Em vez disso, a fusão foi abalada por um escândalo bancário em Portugal que enfraqueceu a Portugal Telecom, deixando a empresa combinada afundada em dívidas e lutando em um mercado brasileiro em consolidação.

O presidente-executivo da Oi, Zeinal Bava, renunciou na terça-feira, um dia depois de a empresa divulgar que estava estudando alienação de ativos, como sua participação na Africatel Holdings BV, para pagar a sua dívida. A Oi ainda não tomou uma decisão sobre a alienação de seus ativos portugueses e não recebeu qualquer proposta por eles, disse a empresa na segunda-feira.

Altice e Oi mantiveram conversas em "alto nível" nas últimas semanas e já discutiram questões como preço e estruturas de negócio propostas, também trocando informações sobre o negócio. Mas há complexidade na estrutura de governança da Oi e a Altice está falando, até agora, apenas com os acionistas brasileiros e portugueses do grupo, e não com o conselho de administração, disse uma das fontes.

A Oi é a maior operadora de telefonia fixa do Brasil, mas fica atrás das concorrentes Vivo, da Telefónica, TIM Participações, da Telecom Italia, e Claro, da América Móvil

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