Alemanha e EUA levam bolsas da Europa para cima
O índice Stoxx 600 subiu 0,02%, encerrando o dia a 345,79 pontos
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2014 às 15h29.
São Paulo - Os dados de recuperação econômica da Alemanha e dos Estados Unidos, principalmente nos setores de consumo, impulsionaram as principais bolsas europeias, que fecharam em alta nesta terça-feira, 25.
Apesar do indicador alemão positivo, a expectativa para que o Banco Central Europeu (BCE) amplie os estímulos monetários continua.
O índice Stoxx 600 subiu 0,02%, encerrando o dia a 345,79 pontos.
O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha avançou 0,1% no terceiro trimestre na comparação com os três meses anteriores, após uma contração de 0,1% no segundo trimestre do ano, mostrando que o país conseguiu evitar voltar à recessão.
Apesar de uma queda de 2,3% no investimento, o consumo das famílias liderou o movimento e aumentou 0,7% na variação trimestre.
No confronto anual, o PIB alemão cresceu 1,2% entre julho e setembro.
Os números do PIB vieram em linha com as projeções de analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires.
Mesmo com os sinais de recuperação na Alemanha, a maior economia da zona do euro, continuam as apostas de que o BCE eventualmente ampliará seu programa de compras de títulos, medida sinalizada por Mario Draghi, presidente da instituição, no final da semana passada.
De acordo com Ian Williams, economista e estrategista da Peel Hunt, os dados alemães não intensificam as expectativas de uma melhora no último trimestre de 2014, mas isso "depende muito ainda do próximo movimento do BCE".
Sinais de recuperação sólida da economia americana também impulsionaram os mercados.
O PIB dos EUA registrou expansão a uma taxa anual ajustada sazonalmente de 3,9% no terceiro trimestre, puxada principalmente pela revisão nos números de gastos com consumo.
O cálculo original, divulgado no fim de outubro pelo Departamento do Comércio, era de alta de 3,5% no período.
A revisão superou a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam aumento menor do PIB, de 3,3%.
Em Frankfurt, o índice DAX fechou em alta de 0,77%, aos 9.861,21 pontos, com destaque para os ganhos de 3,1% nas ações da E.ON, em meio à expectativa de que a empresa de energia venda alguns ativos italianos.
O CAC-40, em Paris, ganhou 0,32%, para 4.382,31 pontos, impulsionado pelo setor bancário.
Os papéis do Crédit Agricole avançaram 2,49% e do BNP Paribas, 1,83%.
O índice FTSE-100, de Londres, subiu 0,02%, para 6.731,14 pontos.
As ações da Petrofac se recuperaram, após a empresa fazer um alerta sobre a queda no preço do petróleo ontem, e fecharam em alta de 1,54%.
Em Madri, o IBEX-35 avançou 0,54%, para 40.699,60 pontos, com destaque para os papéis do Santander, que subiram 1,00% após o banco espanhol anunciar a nomeação de José Antonio Álvarez para o cargo de executivo-chefe (CEO), no lugar de Javier Marín, que estava no posto há dois anos.
O índice FTSE Mib, de Milão, ganhou 0,42%, para 20.009,83 pontos e o PSI-20, em Lisboa, fechou aos 5.337,02 pontos, com alta de 0,06%.
Com informações da Dow Jones Newswires.
São Paulo - Os dados de recuperação econômica da Alemanha e dos Estados Unidos, principalmente nos setores de consumo, impulsionaram as principais bolsas europeias, que fecharam em alta nesta terça-feira, 25.
Apesar do indicador alemão positivo, a expectativa para que o Banco Central Europeu (BCE) amplie os estímulos monetários continua.
O índice Stoxx 600 subiu 0,02%, encerrando o dia a 345,79 pontos.
O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha avançou 0,1% no terceiro trimestre na comparação com os três meses anteriores, após uma contração de 0,1% no segundo trimestre do ano, mostrando que o país conseguiu evitar voltar à recessão.
Apesar de uma queda de 2,3% no investimento, o consumo das famílias liderou o movimento e aumentou 0,7% na variação trimestre.
No confronto anual, o PIB alemão cresceu 1,2% entre julho e setembro.
Os números do PIB vieram em linha com as projeções de analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires.
Mesmo com os sinais de recuperação na Alemanha, a maior economia da zona do euro, continuam as apostas de que o BCE eventualmente ampliará seu programa de compras de títulos, medida sinalizada por Mario Draghi, presidente da instituição, no final da semana passada.
De acordo com Ian Williams, economista e estrategista da Peel Hunt, os dados alemães não intensificam as expectativas de uma melhora no último trimestre de 2014, mas isso "depende muito ainda do próximo movimento do BCE".
Sinais de recuperação sólida da economia americana também impulsionaram os mercados.
O PIB dos EUA registrou expansão a uma taxa anual ajustada sazonalmente de 3,9% no terceiro trimestre, puxada principalmente pela revisão nos números de gastos com consumo.
O cálculo original, divulgado no fim de outubro pelo Departamento do Comércio, era de alta de 3,5% no período.
A revisão superou a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam aumento menor do PIB, de 3,3%.
Em Frankfurt, o índice DAX fechou em alta de 0,77%, aos 9.861,21 pontos, com destaque para os ganhos de 3,1% nas ações da E.ON, em meio à expectativa de que a empresa de energia venda alguns ativos italianos.
O CAC-40, em Paris, ganhou 0,32%, para 4.382,31 pontos, impulsionado pelo setor bancário.
Os papéis do Crédit Agricole avançaram 2,49% e do BNP Paribas, 1,83%.
O índice FTSE-100, de Londres, subiu 0,02%, para 6.731,14 pontos.
As ações da Petrofac se recuperaram, após a empresa fazer um alerta sobre a queda no preço do petróleo ontem, e fecharam em alta de 1,54%.
Em Madri, o IBEX-35 avançou 0,54%, para 40.699,60 pontos, com destaque para os papéis do Santander, que subiram 1,00% após o banco espanhol anunciar a nomeação de José Antonio Álvarez para o cargo de executivo-chefe (CEO), no lugar de Javier Marín, que estava no posto há dois anos.
O índice FTSE Mib, de Milão, ganhou 0,42%, para 20.009,83 pontos e o PSI-20, em Lisboa, fechou aos 5.337,02 pontos, com alta de 0,06%.
Com informações da Dow Jones Newswires.