Mercados

Airbus recua após queda de avião de transporte militar

O avião militar caiu perto de Sevilha, no sábado, matando quatro membros da tripulação


	Airbus A400M: avião militar caiu perto de Sevilha, no sábado, matando quatro membros da tripulação
 (Divulgação/Berlin Air Show)

Airbus A400M: avião militar caiu perto de Sevilha, no sábado, matando quatro membros da tripulação (Divulgação/Berlin Air Show)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2015 às 08h37.

Paris - As ações do Airbus Group recuavam nesta segunda-feira após a queda no fim de semana de um avião de transporte militar A400M, que aumentou a preocupação de investidores sobre o maior e bastante adiado projeto de defesa europeu, enquanto a fabricante de aeronaves prometeu superar a tragédia.

As ações do maior grupo aeroespacial da Europa, que atingiram uma máxima recorde em abril, caíam 4,15 por cento, para 60,80 euros, pela manhã, devolvendo ganhos registrados na semana anterior.

O avião militar caiu perto de Sevilha, no sábado, matando quatro membros da tripulação e levando Grã-Bretanha, Alemanha e Malásia a suspenderem as operações com a aeronave.

Analistas afirmaram que a queda traz novas preocupações sobre as entregas e exportações de longo prazo do A400M, mas o presidente-executivo da empresa, Tom Enders, reafirmou o compromisso da empresa com o programa ao homenagear a tripulação.

Em carta à equipe vista pela Reuters, Enders disse que os testes serão retomados como planejado na terça-feira para "demonstrar para clientes, as forças aéreas, que confiamos totalmente nesse grande avião de transporte e estamos comprometidos com o programa e o aumento das entregas e capacidades como sempre".

Acompanhe tudo sobre:acidentes-de-aviaoAirbusAviaçãoEmpresasEmpresas holandesasempresas-de-tecnologia

Mais de Mercados

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio

Novo Nordisk cai 20% após resultado decepcionante em teste de medicamento contra obesidade

Após vender US$ 3 bilhões, segundo leilão do Banco Central é cancelado