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Ágora reduz aposta no Pão de Açúcar

Confira também recomendações para JBS, ABC Brasil, Hypermarcas, Arezzo, BR Malls e MPX

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2011 às 19h50.

São Paulo – Aqui está o que se comenta no mercado hoje (1):

1 - Ágora reduz aposta no Pão de Açúcar

Os desentendimentos entre os controladores do Pão de Açúcar (PCAR4) e o grupo francês Casino podem causar uma pressão de curto prazo nas ações da varejista, avalia a Ágora Corretora em relatório.

“Ainda mantemos a recomendação de compra para a ação, mas as incertezas do reflexo desse desentendimento nas operações e os desdobramentos dessa situação podem causar uma pressão no curto prazo, o que nos leva a retirar a ação de nossas carteiras”, mostra a análise.

As ações do grupo já caíram 6,88% nesta semana e agora são negociadas a 62,30 reais. O empresário Abilio Diniz disse hoje, em nota, que sempre colocou os interesses da companhia e dos acionistas “acima de qualquer interesse pessoal” que jamais consideraria algo que prejudicasse a empresa.

2 - JBS cai 5% após corte em recomendação para ações

As ações do frigorífico JBS (JBSS3) tombaram na sessão desta quarta-feira na BM&FBovespa. Os papéis caíram 5,12% e encerram o dia cotados a 5,37 reais, enquanto o Ibovespa recuou 1,87% hoje, aos 63.411 pontos. Foi a maior queda do dia. No ano, a desvalorização chega a 23,23%.

“Embora a JBS continue sendo uma ação muito barata no curto e no médio prazo, não vemos catalisadores ou mudanças relevantes no sentimento do investidor”, escreveram os analistas do HSBC Pedro Herrera, Diego Maia e Ravi Jain, em relatório publicado hoje.
O banco reduziu a recomendação para as ações de overweight (alocação acima da média do mercado) para neutra.

O preço-alvo para 12 meses foi cortado de 9,50 reais para 6,40 reais, uma redução de 32,6%. “Apesar de continuarmos a gostar da plataforma de produção globalmente diversificada da JBS, vemos problemas significativos no curto prazo, que afetam sua avaliação”, explicam.

3 - Taxas de papéis do ABC Brasil se recuperam do efeito Kadafi

Os títulos da dívida do Banco ABC Brasil, controlado indiretamente pelo governo da Líbia, têm apresentado rentabilidade acima da média do setor na América Latina. O lucro em alta está superando o receio de que a guerra civil no país africano leve a corte na nota de crédito do banco.

A taxa dos papéis em dólar com cupom de 7,875 por cento e vencimento em 2020 do ABC Brasil caiu 54 pontos-base nos últimos três meses, em comparação com um recuo médio de 17 pontos-base nos títulos vendidos por bancos da América Latina, segundo dados compilados pela Bloomberg e pelo Credit Suisse Group AG. Em fevereiro, o custo de captação do banco aumentou 86 pontos-base, ou 0,86 ponto percentual, quando a rebelião contra Muammar Kadafi crescia.

4 - HSBC vê risco maior e rebaixa Hypermarcas

A maior percepção de risco para as operações da Hypermarcas (HYPE3) levou a equipe de análise do HSBC a reduzir hoje o preço-alvo para 12 meses de 21 reais para 18 reais. A recomendação neutra para os papéis foi mantida. Os papéis da fabricante e detentora de marcas de bens de consumo caíram quase 30% em maio, a maior queda da bolsa no mês.

“A combinação de falta de convicção em nossas estimativas de crescimento da receita em 2011, bem como a complexidade operacional criada pela acumulação dos estoques, levou-nos a aumentar nossa premissa de prêmio de risco para as ações da Hypermarcas”, afirmam os analistas Francisco Chevez e Manisha Chaudhry.

5 - Ação da Arezzo pode ganhar com ida para novas classes sociais, diz Planner

Qual mulher não gosta de sapatos? É com esse questionamento que a equipe de pesquisa da corretora Planner inicia a cobertura das ações da fabricante de calçados Arezzo (ARZZ3), destacando a força do posicionamento das marcas da companhia e a “premiada” estrutura de franquias, além da “qualidade de sua administração”.

Em relatório, o analista Francisco Ferrazzi Kops atribuiu um preço-alvo inicial de 30,15 reais para a companhia até dezembro de 2011, o que representa um potencial de valorização de 16% frente à cotação de 25,99 reais vista no fechamento do pregão de ontem (31). A recomendação é de compra.

6 - BR Malls está pronta para crescer ainda mais, diz Itaú BBA

A BR Malls (BRML3) tem bons motivos para continuar crescendo. Em seu mais recente relatório, David Lawant, analista do Itaú BBA, afirma que a administradora de shopping centers está bem capitalizada e apta para seguir com suas aquisições nos próximos anos.

O analista reiniciou a cobertura da empresa, com recomendação de desempenho acima da média de mercado (outperform). O preço-alvo estimado para o final de 2011 foi fixado em 23,20 reais, o que significa um potencial de valorização de 27%.

7 - Ações da MPX Energia estão esquentando, afirmam analistas

As ações da MPX Energia (MPXE3), braço energético do Grupo EBX, controlado pelo bilionário brasileiro Eike Batista, estão se “aquecendo” e podem subir forte até o final de 2011, avalia a equipe de pesquisa do HSBC.

Em relatório, os analistas Reginaldo Pereira, Kaique Vasconcellos e Eduardo Gomide elevaram o preço-alvo para as ações ordinárias da MPX de 31 reais para 46 reais até o final do ano, o que representa um potencial de valorização de 8,38% frente à cotação de 42,44 reais vista no fechamento do pregão de ontem (31). A recomendação é overweight (alocação acima da média do mercado).

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São Paulo – Aqui está o que se comenta no mercado hoje (1):

1 - Ágora reduz aposta no Pão de Açúcar

Os desentendimentos entre os controladores do Pão de Açúcar (PCAR4) e o grupo francês Casino podem causar uma pressão de curto prazo nas ações da varejista, avalia a Ágora Corretora em relatório.

“Ainda mantemos a recomendação de compra para a ação, mas as incertezas do reflexo desse desentendimento nas operações e os desdobramentos dessa situação podem causar uma pressão no curto prazo, o que nos leva a retirar a ação de nossas carteiras”, mostra a análise.

As ações do grupo já caíram 6,88% nesta semana e agora são negociadas a 62,30 reais. O empresário Abilio Diniz disse hoje, em nota, que sempre colocou os interesses da companhia e dos acionistas “acima de qualquer interesse pessoal” que jamais consideraria algo que prejudicasse a empresa.

2 - JBS cai 5% após corte em recomendação para ações

As ações do frigorífico JBS (JBSS3) tombaram na sessão desta quarta-feira na BM&FBovespa. Os papéis caíram 5,12% e encerram o dia cotados a 5,37 reais, enquanto o Ibovespa recuou 1,87% hoje, aos 63.411 pontos. Foi a maior queda do dia. No ano, a desvalorização chega a 23,23%.

“Embora a JBS continue sendo uma ação muito barata no curto e no médio prazo, não vemos catalisadores ou mudanças relevantes no sentimento do investidor”, escreveram os analistas do HSBC Pedro Herrera, Diego Maia e Ravi Jain, em relatório publicado hoje.
O banco reduziu a recomendação para as ações de overweight (alocação acima da média do mercado) para neutra.

O preço-alvo para 12 meses foi cortado de 9,50 reais para 6,40 reais, uma redução de 32,6%. “Apesar de continuarmos a gostar da plataforma de produção globalmente diversificada da JBS, vemos problemas significativos no curto prazo, que afetam sua avaliação”, explicam.

3 - Taxas de papéis do ABC Brasil se recuperam do efeito Kadafi

Os títulos da dívida do Banco ABC Brasil, controlado indiretamente pelo governo da Líbia, têm apresentado rentabilidade acima da média do setor na América Latina. O lucro em alta está superando o receio de que a guerra civil no país africano leve a corte na nota de crédito do banco.

A taxa dos papéis em dólar com cupom de 7,875 por cento e vencimento em 2020 do ABC Brasil caiu 54 pontos-base nos últimos três meses, em comparação com um recuo médio de 17 pontos-base nos títulos vendidos por bancos da América Latina, segundo dados compilados pela Bloomberg e pelo Credit Suisse Group AG. Em fevereiro, o custo de captação do banco aumentou 86 pontos-base, ou 0,86 ponto percentual, quando a rebelião contra Muammar Kadafi crescia.

4 - HSBC vê risco maior e rebaixa Hypermarcas

A maior percepção de risco para as operações da Hypermarcas (HYPE3) levou a equipe de análise do HSBC a reduzir hoje o preço-alvo para 12 meses de 21 reais para 18 reais. A recomendação neutra para os papéis foi mantida. Os papéis da fabricante e detentora de marcas de bens de consumo caíram quase 30% em maio, a maior queda da bolsa no mês.

“A combinação de falta de convicção em nossas estimativas de crescimento da receita em 2011, bem como a complexidade operacional criada pela acumulação dos estoques, levou-nos a aumentar nossa premissa de prêmio de risco para as ações da Hypermarcas”, afirmam os analistas Francisco Chevez e Manisha Chaudhry.

5 - Ação da Arezzo pode ganhar com ida para novas classes sociais, diz Planner

Qual mulher não gosta de sapatos? É com esse questionamento que a equipe de pesquisa da corretora Planner inicia a cobertura das ações da fabricante de calçados Arezzo (ARZZ3), destacando a força do posicionamento das marcas da companhia e a “premiada” estrutura de franquias, além da “qualidade de sua administração”.

Em relatório, o analista Francisco Ferrazzi Kops atribuiu um preço-alvo inicial de 30,15 reais para a companhia até dezembro de 2011, o que representa um potencial de valorização de 16% frente à cotação de 25,99 reais vista no fechamento do pregão de ontem (31). A recomendação é de compra.

6 - BR Malls está pronta para crescer ainda mais, diz Itaú BBA

A BR Malls (BRML3) tem bons motivos para continuar crescendo. Em seu mais recente relatório, David Lawant, analista do Itaú BBA, afirma que a administradora de shopping centers está bem capitalizada e apta para seguir com suas aquisições nos próximos anos.

O analista reiniciou a cobertura da empresa, com recomendação de desempenho acima da média de mercado (outperform). O preço-alvo estimado para o final de 2011 foi fixado em 23,20 reais, o que significa um potencial de valorização de 27%.

7 - Ações da MPX Energia estão esquentando, afirmam analistas

As ações da MPX Energia (MPXE3), braço energético do Grupo EBX, controlado pelo bilionário brasileiro Eike Batista, estão se “aquecendo” e podem subir forte até o final de 2011, avalia a equipe de pesquisa do HSBC.

Em relatório, os analistas Reginaldo Pereira, Kaique Vasconcellos e Eduardo Gomide elevaram o preço-alvo para as ações ordinárias da MPX de 31 reais para 46 reais até o final do ano, o que representa um potencial de valorização de 8,38% frente à cotação de 42,44 reais vista no fechamento do pregão de ontem (31). A recomendação é overweight (alocação acima da média do mercado).

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