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Agências conferem grau especulativo para emissão da OGX

Fitch e Moody’s reconhecem potencial exploratório e reservas, mas alertam para os riscos

Fitch ressalta a experiência dos diretores da empresa, com uma média de 31 anos na indústria (André Valentim/EXAME)

Fitch ressalta a experiência dos diretores da empresa, com uma média de 31 anos na indústria (André Valentim/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2011 às 20h09.

São Paulo – As agências de classificação de risco Fitch e Moody’s conferiram uma nota de grau especulativo para a emissão de 2 bilhões de dólares da OGX (OGXP3), empresa petrolífera da holding EBX, de Eike Batista. A empresa pretende utilizar os recursos para financiar a campanha de produção e desenvolvimento, além de fins corporativos gerais.

A Fitch conferiu a nota B+ para a empresa e a Moody’s o rating B1, ambos com perspectiva estável. “O rating B1 da OGX reflete sua ampla base de recursos em uma escala global, a qual fornece excelentes reservas e potencial para aumento da produção”, disse Gretchen French, vice-presidente e analista sênior da Moody’s.

“No entanto, a empresa ainda permanece em estado pré-operacional com riscos elevados de preparo e execução”, ressalta French. Apesar disso, as agências destacam o sucesso da campanha exploratória da companhia até agora.

“A campanha inicial de exploração tem sido altamente bem sucedida e esteve focada em vários blocos da bacia de Campos, que estão adjacentes a outros em produção”, afirma a Fitch, em relatório assinado pela diretora sênior da agência, Ana Paula Ares. “O time de diretores tem experiência no setor de óleo e gás, com uma média de 31 anos na indústria”, ressalta.

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