Ações Hoje: Deutsche Bank rebaixa Usiminas
Confira também análises para Amil, Fleury, T4F Entretenimento, Petrobras, Eletrobras, bancos e petróleo
Da Redação
Publicado em 24 de maio de 2011 às 18h26.
São Paulo - Aqui está o que se fala no mercado nesta terça-feira (24):
1 – Deutsche Bank rebaixa Usiminas
Em relatório sobre o setor siderúrgico da América Latina, a equipe de análise do Deutsche Bank avalia que o Brasil é hoje um dos países mais para se produzir e investir no aço. “O desenvolvimento de novos ativos de minério ferro será chave para o futuro da rentabilidade das siderúrgicas”, afirmam os analistas Rodrigo Barros e Silvia Baracaldo.
O banco rebaixou a recomendação para Usiminas e para a Ternium de compra para manutenção. "Também acreditamos que a expansão da Usiminas e da Arcelor Mittal no aço galvanizado poderá aumentar a disputa pelos consumidores e levar a preços menores no mercado doméstico", afirmam.
A Gerdau segue como a preferida do setor. O preço-alvo para ADRs da companhia subiu de 19 dólares para 20 dólares. “Acreditamos que a alta qualidade dos recursos de minério de ferro deveriam valer 3,7 bilhões de dólares no valor presente líquido da companhia. Isso não está incorporado na atual capitalização de mercado da Gerdau”, explicam. Para a CSN, o banco manteve a recomendação de compra, porém reduziu o preço-alvo para 20 dólares por conta da expectativa de menores embarques de minério de ferro.
2 – Goldman Sachs eleva estimativas de 2011 e 2012 para petróleo Brent
O Goldman Sachs elevou sua previsão para os preços do petróleo tipo Brent em 2011 e 2012, na expectativa de que o crescimento da demanda pelo combustível vai consumir os estoques globais e pressionar a capacidade ociosa da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
O banco de Wall Street, visto como um dos mais influentes nos mercados de commodities, avaliou que era "estruturalmente altista" sobre o petróleo e elevou sua previsão de fim de ano para 120 dólares, ante 105 dólares previstos anterioremente. Já a previsão para 2012 foi de 120 dólares para 140 dólares o barril.
3 – Amil tem projeções ampliadas após surpreender no 1º trimestre
Após incorporar os resultados do primeiro trimestre de 2011, que vieram melhores que o projetado, a equipe de pesquisa do HSBC optou por elevar nesta terça-feira (24) o preço-alvo das ações da Amil ( AMIL3 ), destacando a melhora nas estimativas, além de novas premissas macroeconômicas, incluindo a desvalorização do dólar.
Em relatório, o analista Luciano Campos ampliou sua projeção para o valor dos papéis de 24 reais para 25,50 reais até o final de 2011, o que representa um potencial de alta de 29,37% frente à cotação de 19,71 reais registrada no fechamento do pregão de ontem (23). A recomendação foi reiterada em overweight (alocação acima da média de mercado).
4 – Impacto menor do câmbio e Labs D´Or elevam Fleury
Apesar do resultado da Fleury ( FLRY3 ) no primeiro trimestre do ano não trazer surpresas, a equipe de análise do HSBC optou nesta segunda-feira por elevar o preço-alvo para as ações ordinárias da companhia. O banco incorporou na análise novas premissas econômicas, incluindo a projeção de impacto menor do câmbio, além da compra da Labs D´Or, que pode ser concluída em maio.
Em relatório assinado pelo analista Luciano Campos, o banco elevou o preço-alvo do laboratório de 24 reais para 27 reais até o final de 2011, o que representa um potencial de valorização de 7,56% frente à cotação de 25,10 vista no fechamento do pregão de hoje.
5 – T4F Entretenimento tem recomendação de compra do BTG Pactual
A T4F Entretenimento ( SHOW3 ), empresa brasileira de entretenimento cujo nome remete a Time For Fun, recebeu a recomendação inicial de compra pelo Banco BTG Pactual, segundo relatório obtido pela Bloomberg.
“T4F é uma beneficiária direta da maior renda disponível na América do Sul e do fortalecimento das moedas locais”, escreveram os analistas incluindo Carlos Sequeira.
6 – S&P eleva perspectiva do rating da Petrobras para positiva
A agência de classificação de risco Standard & Poor’s elevou a perspectiva do rating da Petrobras ( PETR3; PETR4 ) de neutra para positiva, após fazer o mesmo com a nota de crédito brasileira. A nota BBB- para a estatal de petróleo foi reafirmada.
“Os ratings para a Petrobras continuam a refletir a nossa opinião do importante papel da companhia e a sua ligação muito forte com a soberania do Brasil”, disse a analista de crédito da S&P, Paula Martins.
7 – Eletrobras também tem perspectiva elevada pela Standard & Poor's
Após elevar perspectiva da nota de crédito brasileira e também da Petrobras, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s elevou a perspectiva do rating da Eletrobras ( ELET6 ) de neutra para positiva, com a nota BBB- reafirmada.
“Atualmente, em nossa visão, a Eletrobras se beneficia de uma probabilidade quase certa de suporte extraordinário por parte do governo federal”, diz o comunicado.
8 – Após rating soberano, S&P eleva perspectiva de seis bancos
Após elevar a perspectiva da dívida brasileira em moeda estrangeira do Brasil, citando o fortalecimento das expectativas de crescimento econômico de longo prazo do País, a agência de risco Standard & Poor’s (S&P) também alterou sua classificação para seis bancos.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil (BB), Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Banco Santanedr Brasil, HSBC Bank Brasil e Banco Citibank tiveram a perspectiva do rating de crédito corporativo alterada para positiva.
São Paulo - Aqui está o que se fala no mercado nesta terça-feira (24):
1 – Deutsche Bank rebaixa Usiminas
Em relatório sobre o setor siderúrgico da América Latina, a equipe de análise do Deutsche Bank avalia que o Brasil é hoje um dos países mais para se produzir e investir no aço. “O desenvolvimento de novos ativos de minério ferro será chave para o futuro da rentabilidade das siderúrgicas”, afirmam os analistas Rodrigo Barros e Silvia Baracaldo.
O banco rebaixou a recomendação para Usiminas e para a Ternium de compra para manutenção. "Também acreditamos que a expansão da Usiminas e da Arcelor Mittal no aço galvanizado poderá aumentar a disputa pelos consumidores e levar a preços menores no mercado doméstico", afirmam.
A Gerdau segue como a preferida do setor. O preço-alvo para ADRs da companhia subiu de 19 dólares para 20 dólares. “Acreditamos que a alta qualidade dos recursos de minério de ferro deveriam valer 3,7 bilhões de dólares no valor presente líquido da companhia. Isso não está incorporado na atual capitalização de mercado da Gerdau”, explicam. Para a CSN, o banco manteve a recomendação de compra, porém reduziu o preço-alvo para 20 dólares por conta da expectativa de menores embarques de minério de ferro.
2 – Goldman Sachs eleva estimativas de 2011 e 2012 para petróleo Brent
O Goldman Sachs elevou sua previsão para os preços do petróleo tipo Brent em 2011 e 2012, na expectativa de que o crescimento da demanda pelo combustível vai consumir os estoques globais e pressionar a capacidade ociosa da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
O banco de Wall Street, visto como um dos mais influentes nos mercados de commodities, avaliou que era "estruturalmente altista" sobre o petróleo e elevou sua previsão de fim de ano para 120 dólares, ante 105 dólares previstos anterioremente. Já a previsão para 2012 foi de 120 dólares para 140 dólares o barril.
3 – Amil tem projeções ampliadas após surpreender no 1º trimestre
Após incorporar os resultados do primeiro trimestre de 2011, que vieram melhores que o projetado, a equipe de pesquisa do HSBC optou por elevar nesta terça-feira (24) o preço-alvo das ações da Amil ( AMIL3 ), destacando a melhora nas estimativas, além de novas premissas macroeconômicas, incluindo a desvalorização do dólar.
Em relatório, o analista Luciano Campos ampliou sua projeção para o valor dos papéis de 24 reais para 25,50 reais até o final de 2011, o que representa um potencial de alta de 29,37% frente à cotação de 19,71 reais registrada no fechamento do pregão de ontem (23). A recomendação foi reiterada em overweight (alocação acima da média de mercado).
4 – Impacto menor do câmbio e Labs D´Or elevam Fleury
Apesar do resultado da Fleury ( FLRY3 ) no primeiro trimestre do ano não trazer surpresas, a equipe de análise do HSBC optou nesta segunda-feira por elevar o preço-alvo para as ações ordinárias da companhia. O banco incorporou na análise novas premissas econômicas, incluindo a projeção de impacto menor do câmbio, além da compra da Labs D´Or, que pode ser concluída em maio.
Em relatório assinado pelo analista Luciano Campos, o banco elevou o preço-alvo do laboratório de 24 reais para 27 reais até o final de 2011, o que representa um potencial de valorização de 7,56% frente à cotação de 25,10 vista no fechamento do pregão de hoje.
5 – T4F Entretenimento tem recomendação de compra do BTG Pactual
A T4F Entretenimento ( SHOW3 ), empresa brasileira de entretenimento cujo nome remete a Time For Fun, recebeu a recomendação inicial de compra pelo Banco BTG Pactual, segundo relatório obtido pela Bloomberg.
“T4F é uma beneficiária direta da maior renda disponível na América do Sul e do fortalecimento das moedas locais”, escreveram os analistas incluindo Carlos Sequeira.
6 – S&P eleva perspectiva do rating da Petrobras para positiva
A agência de classificação de risco Standard & Poor’s elevou a perspectiva do rating da Petrobras ( PETR3; PETR4 ) de neutra para positiva, após fazer o mesmo com a nota de crédito brasileira. A nota BBB- para a estatal de petróleo foi reafirmada.
“Os ratings para a Petrobras continuam a refletir a nossa opinião do importante papel da companhia e a sua ligação muito forte com a soberania do Brasil”, disse a analista de crédito da S&P, Paula Martins.
7 – Eletrobras também tem perspectiva elevada pela Standard & Poor's
Após elevar perspectiva da nota de crédito brasileira e também da Petrobras, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s elevou a perspectiva do rating da Eletrobras ( ELET6 ) de neutra para positiva, com a nota BBB- reafirmada.
“Atualmente, em nossa visão, a Eletrobras se beneficia de uma probabilidade quase certa de suporte extraordinário por parte do governo federal”, diz o comunicado.
8 – Após rating soberano, S&P eleva perspectiva de seis bancos
Após elevar a perspectiva da dívida brasileira em moeda estrangeira do Brasil, citando o fortalecimento das expectativas de crescimento econômico de longo prazo do País, a agência de risco Standard & Poor’s (S&P) também alterou sua classificação para seis bancos.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil (BB), Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Banco Santanedr Brasil, HSBC Bank Brasil e Banco Citibank tiveram a perspectiva do rating de crédito corporativo alterada para positiva.