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Ações fecham estáveis; supermercados britânicos caem

Ações pausaram após rali de duas semanas e meia, com a queda na confiança dos consumidores na Alemanha e notícias corporativas negativas reduzindo o apetite


	Bolsa de Frankfurt: índice FTSEurofirst 300 terminou com alta de 0,10%, aos 1.378 pontos
 (Getty Images)

Bolsa de Frankfurt: índice FTSEurofirst 300 terminou com alta de 0,10%, aos 1.378 pontos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2014 às 14h53.

São Paulo - As ações europeias fecharam perto da máxima em um mês nesta quarta-feira, pausando após rali de duas semanas e meia, com a queda na confiança dos consumidores na Alemanha e notícias corporativas negativas reduzindo o apetite por ações.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, terminou com alta de 0,10 por cento, aos 1.378 pontos, após atingir o pico em um mês durante o pregão. Entre 8 de agosto e a sessão passada, o índice acumulou alta de 6 por cento. O índice de blue chips da zona do euro Euro STOXX 50 caiu 0,1 por cento.

As ações dos supermercados britânicos Sainsbury e Tesco recuaram 2,6 por cento e 1,1 por cento, respectivamente, após dados da Kantar Worldpanel mostrarem que as vendas de supermercados no Reino Unido cresceram 0,8 por cento nas 12 semanas até 17 de agosto, mínima em 10 meses.

O impacto da crise ucraniana e as tensões entre o Ocidente e Moscou novamente deram sinais de impacto sobre os resultados de companhias europeias. A Marine Harvest, a maior produtora de salmão do mundo, disse que espera que as sanções russas representem desafios no curto prazo. Suas ações cairam 2,7 por cento.

O grupo de pesquisa de mercado GfK informou nesta quarta-feira que seu indicador antecedente de confiança do consumidor da Alemanha, com base em pesquisa com 2 mil alemães, caiu a 8,6 em setembro, contra 8,9 em agosto segundo dados revisados para baixo. Foi a maior queda em mais de três anos, abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters com 30 economistas de 9,0.

"A confiança ainda está claramente afetada como resultado da crise no leste da Ucrânia, enquanto a desaceleração geral na zona do euro provavelmente está começando a pesar sobre a confiança de empresas e consumidores", disse o analista Craig Erlam, da Alpari.

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