Mercados

Ações europeias caem diante de novos temores sobre estímulo

Traders citaram desapontamento com a decisão do banco central do Japão de não adotar novas medidas para acalmar os mercados de títulos


	Bolsa de Madri: em Madri, o índice Ibex-35 caiu 1,68 %, a 8.089 pontos.
 (REUTERS/Susana Vera)

Bolsa de Madri: em Madri, o índice Ibex-35 caiu 1,68 %, a 8.089 pontos. (REUTERS/Susana Vera)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2013 às 15h49.

Londres - As ações europeias fecharam em queda nesta terça-feira, atingindo o menor nível em seis semanas, devido a novos temores de que o suporte do banco central aos mercados está se tornando mais cauteloso, e alguns esperam mais fraqueza no curto prazo.

O índice FTSEurofirst 300 index caiu 1,2 %, para 1.179 pontos, o menor fechamento desde 22 de abril.

O índice de blue chips da zona do euro Euro Stoxx 50 também caiu, com perda de 1,3 %, para 2.683 pontos.

Traders citaram desapontamento com a decisão do banco central do Japão de não adotar novas medidas para acalmar os mercados de títulos, ao mesmo tempo pesaram sobre o mercado as preocupações persistentes de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, possa em breve reduzir seu programa de estímulo.

"Está ficando mais sério a cada dia. Os yields de títulos estão avançando, e isso está causando um efeito adverso nas ações", disse o corretor de opções da XBZ European Mike Turner.


"Tecnicamente, eu acho que ainda haverá mais quedas. No Euro Stoxx, nós podemos cair mais 2 % para 2.600 pontos de modo razoavelmente fácil", acrescentou ele.

Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,94 %, a 6.340 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,03 %, para 8.222 pontos.

Em Paris, o índice CAC-40 teve baixa de 1,39 %, a 3.810 pontos.

Em Milão, o índice Ftse/Mib perdeu 1,63 %, para 16.286 pontos.

Em Madri, o índice Ibex-35 caiu 1,68 %, a 8.089 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,69 %, para 5.766 pontos.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresFTSEMercado financeiro

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame