Ações do Yahoo! sobem após saída surpreendente da CEO
Mercado especula uma possível venda ou associação da empresa
Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2011 às 16h39.
São Paulo – O mercado não está tão indignado com a demissão da CEO do Yahoo!, Carol Bartz, quanto ela parece estar. A demissão de Carol foi bem vista pelos investidores e as ações da empresa subiram 9,6% desde o anúncio da saída da executiva, enquanto o índice Nasdaq 100 tem uma pequena alta de 1,77%.
“Em minha visão, a mudança do CEO irá reacender as especulações passadas de que o Yahoo poderá ser comprado ou um candidato para fusão e, enquanto isso possa ser possível, suspeito que a probabilidade de que isso aconteça é pequena”, explica Christopher Versace, da consultoria Think 20/20.
Apesar da valorização dos últimos dias, os papéis do Yahoo! ainda apresentam uma queda de 15%, acima do Nasdaq (-4,8%). Versace continua a preferir as ações da Nokia, que deve apresentar nas próximas semanas seus novos smartphones com o sistema operacional Windows Mobile, além das candidatas à venda comSocre e InterDigital.
Carol perdeu a compostura ao comentar a sua saída da empresa e elevou o tom em uma entrevista concedida à Fortune. "Essas pessoas me f...", disse ela sobre os integrantes do conselho. Os resultados da empresa desde a nomeação de Bartz foram irregulares. No último trimestre, o Yahoo havia conseguido um aumento do lucro líquido anualizado de 11%, e um crescimento de 5% na receita.
Segundo ela, os diretores estão tentando rebater as críticas sobre a negativa do Yahoo! sobre uma associação proposta pela Microsoft em 2007. “Agora eles estão tentando provar que não são os idiotas que são”, destacou. Mas o melhor momento para uma já pode ter passado, afirmam analistas. Para eles, desde a oferta da Microsoft a importância das redes sociais cresceu muito e o Yahoo! não tem operações nesta área, o que reduz a atratividade dos ativos.
“Essa ação torna mais provável uma mudança estratégica, venda ou fusão. Mas não compraríamos as ações do Yahoo! com a especulação sobre a venda com suas operações ainda sofrendo”, diz Clayton F. Moran, analista da Benchmarkcap, em relatório. Moran reduziu o preço-alvo para as ações de 18 para 15 dólares. A recomendação continua em manutenção.
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