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Ações da Volkswagen em forte queda após escândalo nos EUA

O escândalo abala a boa imagem do grupo alemão e pode resultar em multas pesadas, que poderiam alcançar 18 bilhões de dólares

Volkswagen: um mecanismo interno limitava a emissão de gases poluentes e permitia ao veículo a aprovação no controle sem problemas, assim como a obtenção de certificado de conduta ecológica (Andrew Harrer/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 14h02.

As ações do grupo alemão Volkswagen operavam em forte queda de mais de 20% na Bolsa de Frankfurt nesta segunda-feira, depois da revelação na sexta-feira de que a empresa falsificava os dados sobre as emissões poluentes de vários modelos de veículos nos Estados Unidos .

Às 9H00 GMT (6H00 de Brasília), as ações da Volkswagen eram negociadas a 126,35 euros, uma baixa de 22,20% em relação ao fechamento de sexta-feira.

As autoridades americanas revelaram que a montadora alemã teria dotado 482.000 veículos com um sofisticado software capaz de detectar automaticamente o momento em que eram submetidos ao teste oficial das normas ambientais.

O programa espião ativava então um mecanismo interno que limitava a emissão de gases poluentes e permitia ao veículo a aprovação no controle sem problemas, assim como a obtenção de certificado de conduta ecológica.

Mas uma vez finalizado o teste, o mecanismo era desativado e o veículo liberava na atmosfera gases poluentes adicionais, sobretudo dióxido de nitrogênio, ou NOx, relacionado a graves doenças respiratórias como a asma.

O escândalo abala a boa imagem do grupo alemão e pode resultar em multas pesadas, que poderiam alcançar 18 bilhões de dólares.

O presidente de Volkswagen, Martin Winterkorn, pediu desculpas no domingo.

"Pessoalmente e profundamente lamento muito que tenhamos quebrado a confiança de nossos clientes e do público", declarou o presidente, que prometeu cooperar com as autoridades na investigação.

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As autoridades americanas revelaram que a montadora alemã teria dotado 482.000 veículos com um sofisticado software capaz de detectar automaticamente o momento em que eram submetidos ao teste oficial das normas ambientais.

O programa espião ativava então um mecanismo interno que limitava a emissão de gases poluentes e permitia ao veículo a aprovação no controle sem problemas, assim como a obtenção de certificado de conduta ecológica.

Mas uma vez finalizado o teste, o mecanismo era desativado e o veículo liberava na atmosfera gases poluentes adicionais, sobretudo dióxido de nitrogênio, ou NOx, relacionado a graves doenças respiratórias como a asma.

O escândalo abala a boa imagem do grupo alemão e pode resultar em multas pesadas, que poderiam alcançar 18 bilhões de dólares.

O presidente de Volkswagen, Martin Winterkorn, pediu desculpas no domingo.

"Pessoalmente e profundamente lamento muito que tenhamos quebrado a confiança de nossos clientes e do público", declarou o presidente, que prometeu cooperar com as autoridades na investigação.

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