Mercados

Ações da Microsoft sobem para o maior nível desde 2000

Papel da companhia chegou a avançar quase 4 por cento nesta quarta com o novo CEO em vista


	Microsoft: às 16h53, o papel tinha alta de 3,4 por cento, a 37,89 dólares
 (Getty Images)

Microsoft: às 16h53, o papel tinha alta de 3,4 por cento, a 37,89 dólares (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2013 às 16h20.

Seattle - As ações da Microsoft saltaram para o maior valor desde meados de 2000 nesta quarta-feira, um dia após a Reuters informar que a maior empresa de software do mundo está próxima de anunciar um novo presidente-executivo.

Além disso, um influente analista sugeriu que a indicação de uma pessoa de fora da companhia para o cargo poderia resultar na venda das unidades Bing e Xbox, o que traria ganhos imediatos à empresa.

A ação chegou a avançar quase 4 por cento nesta quarta-feira, a 38,08 dólares, alcançando o maior patamar desde julho de 2000, quando a bolha das ações de tecnologia estava sendo esvaziada. Às 16h53, o papel tinha alta de 3,4 por cento, a 37,89 dólares.

Na noite de terça-feira, a Reuters informou que a Microsoft tinha reduzido sua lista de possíveis substitutos para Steve Ballmer para cerca de cinco candidatos externos, incluindo o presidente da Ford, Alan Mulally, além de três ou mais candidatos internos. A Microsoft não quis comentar.

Em agosto, Ballmer anunciou que deixaria o cargo no prazo de 12 meses.

O analista da Nomura Rick Sherlund, que trabalhou perto da Microsoft em sua oferta pública inicial em 1986, disse que era "provável" que Mulally fosse nomeado o novo CEO até dezembro, em relatório a clientes nesta quarta-feira.

Ele teorizou que um comandante de fora da companhia, como Mulally, poderia rapidamente vender o site de buscas Bing e os negócios do consoles para videogames Xbox. Segundo o analista, a investida poderia gerar um retorno de 30 a 40 centavos por ação no ano fiscal de 2015.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaMicrosoftPersonalidadesSteve BallmerTecnologia da informação

Mais de Mercados

Os planos da AstraZeneca no 'pós-pandemia': remédios para perda de peso e receita de US$ 80 bi

Análise de Magda para comando da Petrobras, arrecadação federal e falas do Fed: o que move o mercado

Receita Federal autoriza a Temu a operar no Remessa Conforme e vender para o Brasil

Morre Ivan Boesky, condenado por escândalos de insider trading nos anos 1980

Mais na Exame