Ações da HP disparam com esperanças sobre recuperação
Mesmo assim, analistas alertaram que os problemas da maior fabricante de computadores pessoais do mundo estão longe de terminar
Da Redação
Publicado em 22 de fevereiro de 2013 às 16h21.
As ações da Hewlett-Packard disparavam nesta sexta após a companhia ter apresentado previsões e resultados trimestrais melhores do que estimativas do mercado - alvo de seu papel.
Apesar disso, analistas alertaram que os problemas da maior fabricante de computadores pessoais do mundo estão longe de terminar.
As perspectivas para a HP vieram após a companhia ter cortado custos sob o plano de reestruturação da presidente-executiva Meg Whitman, frente à queda nas vendas de PCs e da desaceleração nos gastos de tecnologia da informação no setor corporativo.
"Embora uma série de negócios continua sob pressão, o plano de avanço da companhia está melhorando e a possibilidade da queda no lucro parece estar diminuindo", disse o analista Steven Milunovich, do UBS, em uma nota. Milunovich elevou a recomendação da ação para "neutro" e elevou o preço-alvo de 12 para 17 dólares.
Às 14h49, a ação da HP saltava 10,8 por cento, a 18,96 dólares. As ações da companhia de tecnologia tiveram desempenho melhor neste ano do que todos os outros papéis que compõem o índice Dow Jones.
Antes dos ganhos desta sexta-feira, a ação já acumulava valorização de cerca de 20 por cento desde o começo do ano, ajudada parcialmente pela pretendida operação para fechar o capital da rival Dell.
A HP, como outras fabricantes de PCs, tem sido prejudicada em um momento no qual consumidores se voltam a tablets e outros dispositivos móveis. Além disso, a companhia tem sofrido turbulências internas após o fracasso de uma tentativa de cisão de unidades, aquisições frustradas e duas saídas de presidentes-executivos.
O analista Mark Moskowitz, do JPMorgan Securities, elevou o preço-alvo do papel em 1 dólar, para 22 dólares. Segundo ele, os resultados da companhia e as previsões mostram que o pior pode já ter passado, mas acrescentou que ainda há muito trabalho a ser feito.
Whitman, que assumiu o comando da HP há um ano, planeja cortar 29 mil empregos, ou cerca de 10 por cento da força de trabalho, nos próximos dois anos. Ela também reverteu uma decisão de separar a divisão de PCs do restante da companhia.
"Ainda temos um longo caminho a percorrer... esta é uma jornada de vários anos para a reestruturação", disse Whitman em uma entrevista para a rede CNBC nesta sexta-feira.
Oito corretoras, incluindo Jefferies & Co, RBC Capital Markets, Evercore Partners, BMO Capital Markets e Credit Suisse também elevaram seus preços-alvos para a ação da HP em uma média de 4,19 dólares.
As ações da Hewlett-Packard disparavam nesta sexta após a companhia ter apresentado previsões e resultados trimestrais melhores do que estimativas do mercado - alvo de seu papel.
Apesar disso, analistas alertaram que os problemas da maior fabricante de computadores pessoais do mundo estão longe de terminar.
As perspectivas para a HP vieram após a companhia ter cortado custos sob o plano de reestruturação da presidente-executiva Meg Whitman, frente à queda nas vendas de PCs e da desaceleração nos gastos de tecnologia da informação no setor corporativo.
"Embora uma série de negócios continua sob pressão, o plano de avanço da companhia está melhorando e a possibilidade da queda no lucro parece estar diminuindo", disse o analista Steven Milunovich, do UBS, em uma nota. Milunovich elevou a recomendação da ação para "neutro" e elevou o preço-alvo de 12 para 17 dólares.
Às 14h49, a ação da HP saltava 10,8 por cento, a 18,96 dólares. As ações da companhia de tecnologia tiveram desempenho melhor neste ano do que todos os outros papéis que compõem o índice Dow Jones.
Antes dos ganhos desta sexta-feira, a ação já acumulava valorização de cerca de 20 por cento desde o começo do ano, ajudada parcialmente pela pretendida operação para fechar o capital da rival Dell.
A HP, como outras fabricantes de PCs, tem sido prejudicada em um momento no qual consumidores se voltam a tablets e outros dispositivos móveis. Além disso, a companhia tem sofrido turbulências internas após o fracasso de uma tentativa de cisão de unidades, aquisições frustradas e duas saídas de presidentes-executivos.
O analista Mark Moskowitz, do JPMorgan Securities, elevou o preço-alvo do papel em 1 dólar, para 22 dólares. Segundo ele, os resultados da companhia e as previsões mostram que o pior pode já ter passado, mas acrescentou que ainda há muito trabalho a ser feito.
Whitman, que assumiu o comando da HP há um ano, planeja cortar 29 mil empregos, ou cerca de 10 por cento da força de trabalho, nos próximos dois anos. Ela também reverteu uma decisão de separar a divisão de PCs do restante da companhia.
"Ainda temos um longo caminho a percorrer... esta é uma jornada de vários anos para a reestruturação", disse Whitman em uma entrevista para a rede CNBC nesta sexta-feira.
Oito corretoras, incluindo Jefferies & Co, RBC Capital Markets, Evercore Partners, BMO Capital Markets e Credit Suisse também elevaram seus preços-alvos para a ação da HP em uma média de 4,19 dólares.