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Acionistas unem forças para tirar Zuckerberg da presidência do Facebook

A proposta será votada na assembleia geral da empresa, em maio de 2019

Mark Zuckerberg: fundador do Facebook acumula a presidência do conselho diretor e a gerência geral da companhia (Andrew Harrer/Bloomberg)

Mark Zuckerberg: fundador do Facebook acumula a presidência do conselho diretor e a gerência geral da companhia (Andrew Harrer/Bloomberg)

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AFP

Publicado em 17 de outubro de 2018 às 18h35.

Última atualização em 17 de outubro de 2018 às 18h36.

Quatro fundos públicos de investimento uniram forças na quarta-feira, 17, com acionistas que querem substituir Mark Zuckerberg na presidência do conselho diretor do Facebook por uma figura independente, a fim de melhorar a gestão dentro da rede social.

Os Tesouros dos Estados Federados de Illinois, Rhode Island, Pensilvânia e da cidade de Nova York, que têm ações do Facebook, se uniram ao Trillium Asset Management, que reclama que a presidência do conselho diretor seja um cargo separado da gerência geral.

Atualmente, Mark Zuckerberg, que fundou o Facebook, ocupa os dois cargos.

Trillium tinha feito a proposta em junho, considerando que o Facebook precisava de uma supervisão mais independente, após uma série de escândalos que reduziu a confiança dos usuários e afetou a imagem pública da rede.

Em geral, especialistas em governança empresarial preferem conselhos mais independentes, que não sejam ligados ao CEO e, portanto, têm um papel melhor de supervisão e cautela na administração de problemas.

"O Facebook desempenha um papel de grande importância em nossa sociedade e em nossa economia e tem a responsabilidade social e financeira de ser transparente", disse o tesoureiro da cidade de Nova York em um comunicado.

A proposta será submetida à votação na assembleia geral da empresa, em maio de 2019.

Google, Microsoft, Apple, Oracle, e até o Twitter separaram as vagas de presidente e CEO.

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