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Acionistas da NYSE apóiam acordo com Deutsche Boerse

Operação precisa agora do apoio de 75% dos acionistas da Deutsche Boerse para ser completada

Plano de fusão de NYSE e Deutsche Boerse foi anunciado em fevereiro em meio a uma onda de consolidação entre operadoras de bolsas mundo afora (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2011 às 14h06.

Nova York/Chicago - Os acionistas da NYSE Euronext aprovaram a proposta de compra da empresa por 9,6 bilhões de dólares pela alemã Deutsche Boerse nesta quinta-feira.

A operação precisa agora do apoio de 75 por cento dos acionistas da Deutsche Boerse, que votarão na próxima semana, e ainda passar pela revisão antitruste da Comissão Europeia, algo que deve durar até o fim do ano.

O presidente-executivo da NYSE, Duncan Niederauer, demonstrou confiança na aprovação do negócio pelos acionistas da bolsa alemã.

"Eu ainda não encontrei sequer um sócio da Deutsche Boerse que não apoie a transação", disse Niederauer durante encontro de acionistas da NYSE em Nova York.

Cerca de 96 por cento dos acionistas da NYSE que votaram na assembleia foram favoráveis à união com a bolsa alemã, representando cerca de 65,6 por cento do capital da empresa, segundo resultado preliminar. O resultado final da votação é esperado para sexta-feira.

Ambas as operadoras de bolsas promoveram a operação como uma fusão de iguais --em parte porque Niederauer será o presidente-executivo da empresa combinada.

A bolsa sediada em Frankfurt, contudo, terá 10 dos 17 assentos no conselho, enquanto seus acionistas terão 60 por cento de participação na empresa resultante da união com a NYSE.

O plano de fusão de NYSE e Deutsche Boerse foi anunciado em fevereiro em meio a uma onda de consolidação entre operadoras de bolsas mundo afora, com empresas tentando cortar custos e diversificar suas operações.

Juntas, NYSE e Deutsche Boerse teriam virtualmente plataformas de negociação de todos os ativos nos Estados Unidos e na Europa, com volume de transação em suas bolsas superando os 20 trilhões de dólares.

Isso explica porque a Comissão Europeia está avaliando de perto o possível domínio da empresa combinada no mercado de derivativos --e possivelmente exija alguns desinvestimentos ou outras concessões para aprovar o negócio.

A operação também precisa do aval do Departamento de Justiça dos EUA e de reguladores nacionais na Europa, mas esses avais são tidos como menos complexos.

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Nova York/Chicago - Os acionistas da NYSE Euronext aprovaram a proposta de compra da empresa por 9,6 bilhões de dólares pela alemã Deutsche Boerse nesta quinta-feira.

A operação precisa agora do apoio de 75 por cento dos acionistas da Deutsche Boerse, que votarão na próxima semana, e ainda passar pela revisão antitruste da Comissão Europeia, algo que deve durar até o fim do ano.

O presidente-executivo da NYSE, Duncan Niederauer, demonstrou confiança na aprovação do negócio pelos acionistas da bolsa alemã.

"Eu ainda não encontrei sequer um sócio da Deutsche Boerse que não apoie a transação", disse Niederauer durante encontro de acionistas da NYSE em Nova York.

Cerca de 96 por cento dos acionistas da NYSE que votaram na assembleia foram favoráveis à união com a bolsa alemã, representando cerca de 65,6 por cento do capital da empresa, segundo resultado preliminar. O resultado final da votação é esperado para sexta-feira.

Ambas as operadoras de bolsas promoveram a operação como uma fusão de iguais --em parte porque Niederauer será o presidente-executivo da empresa combinada.

A bolsa sediada em Frankfurt, contudo, terá 10 dos 17 assentos no conselho, enquanto seus acionistas terão 60 por cento de participação na empresa resultante da união com a NYSE.

O plano de fusão de NYSE e Deutsche Boerse foi anunciado em fevereiro em meio a uma onda de consolidação entre operadoras de bolsas mundo afora, com empresas tentando cortar custos e diversificar suas operações.

Juntas, NYSE e Deutsche Boerse teriam virtualmente plataformas de negociação de todos os ativos nos Estados Unidos e na Europa, com volume de transação em suas bolsas superando os 20 trilhões de dólares.

Isso explica porque a Comissão Europeia está avaliando de perto o possível domínio da empresa combinada no mercado de derivativos --e possivelmente exija alguns desinvestimentos ou outras concessões para aprovar o negócio.

A operação também precisa do aval do Departamento de Justiça dos EUA e de reguladores nacionais na Europa, mas esses avais são tidos como menos complexos.

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