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Ação do Banco Pine é veículo para ganhar com PMEs, afirma Santander

Banco inicia a cobertura dos papéis com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 18

A falta de atenção dos investidores no Pine fez reduzir em até 29% o preço-alvo estabelecido pelos analistas do Santader. (Germano Lüders/EXAME)

A falta de atenção dos investidores no Pine fez reduzir em até 29% o preço-alvo estabelecido pelos analistas do Santader. (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2011 às 15h24.

São Paulo – Emprestar dinheiro para pequenas e médias empresas que atuam em setores de forte expansão é a especialidade do Banco Pine (PINE3, PINE4). E os investidores devem observar isso com atenção. A instituição já tem uma das carteiras de crédito que crescem mais rapidamente entre os bancos brasileiros, segundo o Santander.

É esta estratégia que atraiu a atenção dos analistas do banco, Henrique Navarro e Boris Molina. Eles iniciaram a cobertura da instituição financeira com recomendação de compra, a um preço-alvo de 18 reais por ação em 2011. 

Em relatório enviado aos clientes, eles destacam que o Pine foi capaz de aproveitar a forte recuperação da economia brasileira, registrando um crescimento de 54% nos empréstimos concedidos para o segmento corporativo durante o terceiro trimestre de 2010.

“O banco oferece produtos corporativos aos clientes através da expansão das atividades de vendas casadas e busca altos retornos em segmentos de negócios com baixo risco, otimizando o uso do capital”, afirmam os analistas.

O Santander classifica a distribuição de dividendos do Banco Pine como a melhor de sua categoria, principalmente devido ao aumento dos lucros e pela taxa de 50% de distribuição dos lucros (dividend payout ratio) para os acionistas.

Os analistas também consideram atrativa a avaliação por múltiplos da companhia. O Banco Pine negocia a um preço sobre valor patrimonial ajustado (P/BV) de 1,2 vez, próximo do P/BV estabelecido pelo preço-alvo para 2011 que é de 1,6 vez. Para o Santander, “a combinação vitoriosa de crescimento na concessão de empréstimos, somada ao potencial de novas fontes de receita”, justificam as projeções.

Efeitos negativos

A baixa liquidez da ação do Pine prejudica a precificação dos ativos a um preço mais próximo do justo, lembram os analistas. Segundo Navarro e Molina, os pontos positivos que foram mencionados ainda não foram notados pelo mercado, “provavelmente por causa do baixo volume negociado” do banco.

A falta de atenção dos investidores no Pine fez reduzir em até 29% o preço-alvo estabelecido pelos analistas. No entanto, “nós acreditamos que o mercado de ações está se tornando cada vez mais seletivo. Estimamos que o Banco Pine irá captar a atenção dos investidores e, consequentemente, projetamos um aumento de liquidez e uma reação positiva das ações”, afirmam os analistas.

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