Ação da Inditex, dona da Zara, cai 4% por denúncias em SP
Acusação de utilização de mão de obra escrava por um fornecedor da empresa fez papéis despencarem
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2011 às 09h28.
Madri/São Paulo - As ações da espanhola Inditex, dona da Zara e de outras marcas de roupas, registravam desvalorização de mais de 4 por cento nesta sexta-feira, em meio a denúncias de utilização de mão de obra escrava, por um fornecedor da companhia, em oficinas clandestinas no Estado de São Paulo.
"A Inditex é uma ação defensiva, atraente para fundos norte-americanos que buscam uma varejista com boa imagem social, e histórias como esta podem realmente afetar o papel", disse um operador de mercado na Espanha.
"A maioria são investidores estrangeiros que estão vendendo as ações hoje, e como a dimensão do uso de oficinas (clandestinas) no Brasil ainda é pouco conhecida, o assunto está particularmente atingindo a ação em um dia fraco como hoje", acrescentou.
Às 8h23 (horário de Brasília), as ações da Inditex recuavam 4,25 por cento na bolsa de Madri.
A companhia está sendo investigada pelo Ministério do Trabalho por denúncias de utilização de mão de obra escrava, após investigação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo, que envolveu a inspeção de quatro oficinas clandestinas na capital paulista e no interior do Estado, no final de junho.
Segundo o Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco, as investigações descobriram que em uma das oficinas fornecedoras da Zara o dono recebia 7 reais por peça, enquanto os trabalhadores recebiam 2 a 3 reais por item costurado, em média.
Após a denúncia, o Ministério do Trabalho teria iniciado a investigação de outras 20 grifes de roupas nacionais e internacionais, informou nesta sexta-feira O Estado de S.Paulo.
De acordo com o jornal, em uma das oficinas irregulares no interior de São Paulo, onde foram encontradas peças com etiqueta da Zara, também havia roupas de outras cinco marcas conhecidas.
Representantes da Inditex e do Ministério do Trabalho não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.
Madri/São Paulo - As ações da espanhola Inditex, dona da Zara e de outras marcas de roupas, registravam desvalorização de mais de 4 por cento nesta sexta-feira, em meio a denúncias de utilização de mão de obra escrava, por um fornecedor da companhia, em oficinas clandestinas no Estado de São Paulo.
"A Inditex é uma ação defensiva, atraente para fundos norte-americanos que buscam uma varejista com boa imagem social, e histórias como esta podem realmente afetar o papel", disse um operador de mercado na Espanha.
"A maioria são investidores estrangeiros que estão vendendo as ações hoje, e como a dimensão do uso de oficinas (clandestinas) no Brasil ainda é pouco conhecida, o assunto está particularmente atingindo a ação em um dia fraco como hoje", acrescentou.
Às 8h23 (horário de Brasília), as ações da Inditex recuavam 4,25 por cento na bolsa de Madri.
A companhia está sendo investigada pelo Ministério do Trabalho por denúncias de utilização de mão de obra escrava, após investigação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo, que envolveu a inspeção de quatro oficinas clandestinas na capital paulista e no interior do Estado, no final de junho.
Segundo o Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco, as investigações descobriram que em uma das oficinas fornecedoras da Zara o dono recebia 7 reais por peça, enquanto os trabalhadores recebiam 2 a 3 reais por item costurado, em média.
Após a denúncia, o Ministério do Trabalho teria iniciado a investigação de outras 20 grifes de roupas nacionais e internacionais, informou nesta sexta-feira O Estado de S.Paulo.
De acordo com o jornal, em uma das oficinas irregulares no interior de São Paulo, onde foram encontradas peças com etiqueta da Zara, também havia roupas de outras cinco marcas conhecidas.
Representantes da Inditex e do Ministério do Trabalho não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.