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Ação da Fibria em oferta primária fica em R$ 15,83

O valor ficou abaixo do preço de fechamento da sessão desta terça-feira, quando as ações, após alta de 6,67%, terminaram o dia cotadas a R$ 16

O Itaú BBA foi o coordenador líder da operação da Fibria (Germano Lüders/EXAME)

O Itaú BBA foi o coordenador líder da operação da Fibria (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2012 às 21h52.

São Paulo - O preço por ação da oferta subsequente de ações da Fibria ficou em 15,83 reais. Foram vendidas 91,2 milhões de novas ações, que farão com que o valor da oferta totalize 1,44 bilhão de reais, segundo informações disponíveis no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O valor ficou abaixo do preço de fechamento da sessão desta terça-feira, quando as ações, após alta de 6,67 por cento, terminaram o dia cotadas a 16 reais. Foi a maior alta do Ibovespa, que avançou 0,7 por cento.

O Itaú BBA foi o coordenador líder da operação.

Quando anunciou a sua oferta de ações, em 8 de março, a Fibria afirmou que esperava ofertar mais de 1,25 bilhão de reais em novas ações, com o objetivo de reduzir sua alavancagem.

No fim de 2011, a Fibria possuía uma dívida bruta de 11,324 bilhões de reais, o que representa queda de 6 por cento ante o fim de 2010. A dívida líquida recuou 3 por cento no mesmo período, para 9,478 bilhões de reais.

Já a relação entre dívida líquida e Ebitda -sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação de amortização-, que era de 3,6 vezes no fim de 2010, cresceu para 4,8 vezes no fim do ano ano passado.

A Fibria, criada em 2009 após a fusão entre Votorantim Celulose e Papel (VCP) a Aracruz Celulose, já nasceu com uma forte dívida, resultado de malsucedidas operações com derivativos cambiais pela Aracruz, que vieram à tona no final de 2008, início da crise financeira mundial.

Para reduzir seu endividamento, a companhia já realizou a venda de ativos como a unidade Guaíba (RS) para a chilena CMPC, a sua metade na Conpacel para a Suzano Papel e Celulose e a unidade de papéis de Piracicaba (SP) para a japonesa Oji Paper, além de ativos florestais.

Inicialmente, a fixação do preço deveria ocorrer em 19 de abril, mas acabou sendo adiada após uma declaração do presidente da companhia, que pode ter sido entendido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) como uma infração à chamada lei do silêncio. .

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