50 empresas aguardam “momento certo” para IPO, afirma PwC
Companhias estão à espera da melhor janela para captar com o melhor preço
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2011 às 16h53.
São Paulo – O número é grande. São 800 empresas interessadas em abrir capital no mercado de ações brasileiro, mas apenas 10% das operações estão sendo preparadas e, deste total, 50 estão prontas para o IPO, mas ainda aguardam o momento certo para obter uma boa precificação, segundo a consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC).
“O ‘timming’ é fundamental para que elas entrem na bolsa de valores”, afirmou nesta terça-feira (26) Ivan Clarck, sócio líder de Capital Markets da PwC, durante evento de lançamento de um guia que auxiliará as companhias a abrirem seu capital, produzido em conjunto com a BM&FBovespa ( BVMF3 ).
O interesse pelo mercado de ações no Brasil não se restringe apenas às companhias nacionais. “Empresas do Chile, Colômbia e também da Argentina, sendo algumas subsidiárias de companhias europeias, já buscam informações sobre como ingressar na bolsa de valores brasileira por meio da emissão de BDRs (Brazilian Depositary Receipts), com o objetivo de conquistar financiamento por aqui”, acrescenta o executivo.
São empresas de diversos setores, incluindo varejo, mineração e petróleo e gás, que devem se organizar internamente antes de abrir o capital no mercado de ações, adotando as práticas de governança corporativa e as obrigações com a BM&FBovespa (de acordo com cada segmento de negociação) e com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
“É neste sentido que a PwC esta lançando o guia de abertura de capital, com o objetivo de ‘arrumar a casa’ de cada companhia, ‘enfeitando a noiva’ (empresa) para a grande estreia no mercado de ações”, disse Clark.
O executivo reconhece que os efeitos da inflação e o avanço da taxa básica de juros (Selic) têm impactado negativamente o Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, e que por isso “o mercado não está tão receptivo no momento para novos IPOs.
Contudo, ele lembra que os fundamentos econômicos do Brasil permanecem sólidos, embora sejam influenciados constantemente por fatores externos, e diz acreditar no potencial de crescimento do País. “Atualmente recebemos a cada semana, em média, cerca de duas ou três ligações de empresas interessadas em fazer o IPO”, afirma Clark.
Ele acredita que a quantidade de IPOs no Brasil deve ganhar fôlego entre setembro e novembro, logo após da temporada de férias em julho nos Estados Unidos e em agosto na Europa.
São Paulo – O número é grande. São 800 empresas interessadas em abrir capital no mercado de ações brasileiro, mas apenas 10% das operações estão sendo preparadas e, deste total, 50 estão prontas para o IPO, mas ainda aguardam o momento certo para obter uma boa precificação, segundo a consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC).
“O ‘timming’ é fundamental para que elas entrem na bolsa de valores”, afirmou nesta terça-feira (26) Ivan Clarck, sócio líder de Capital Markets da PwC, durante evento de lançamento de um guia que auxiliará as companhias a abrirem seu capital, produzido em conjunto com a BM&FBovespa ( BVMF3 ).
O interesse pelo mercado de ações no Brasil não se restringe apenas às companhias nacionais. “Empresas do Chile, Colômbia e também da Argentina, sendo algumas subsidiárias de companhias europeias, já buscam informações sobre como ingressar na bolsa de valores brasileira por meio da emissão de BDRs (Brazilian Depositary Receipts), com o objetivo de conquistar financiamento por aqui”, acrescenta o executivo.
São empresas de diversos setores, incluindo varejo, mineração e petróleo e gás, que devem se organizar internamente antes de abrir o capital no mercado de ações, adotando as práticas de governança corporativa e as obrigações com a BM&FBovespa (de acordo com cada segmento de negociação) e com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
“É neste sentido que a PwC esta lançando o guia de abertura de capital, com o objetivo de ‘arrumar a casa’ de cada companhia, ‘enfeitando a noiva’ (empresa) para a grande estreia no mercado de ações”, disse Clark.
O executivo reconhece que os efeitos da inflação e o avanço da taxa básica de juros (Selic) têm impactado negativamente o Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, e que por isso “o mercado não está tão receptivo no momento para novos IPOs.
Contudo, ele lembra que os fundamentos econômicos do Brasil permanecem sólidos, embora sejam influenciados constantemente por fatores externos, e diz acreditar no potencial de crescimento do País. “Atualmente recebemos a cada semana, em média, cerca de duas ou três ligações de empresas interessadas em fazer o IPO”, afirma Clark.
Ele acredita que a quantidade de IPOs no Brasil deve ganhar fôlego entre setembro e novembro, logo após da temporada de férias em julho nos Estados Unidos e em agosto na Europa.