Dilma Rousseff: “eu tenho que combater o bom combate. Ganhar ou perder é o resultado” (Evaristo Sá / AFP)
Da Redação
Publicado em 11 de março de 2016 às 07h32.
Confira as principais novidades do mercado nesta sexta-feira (11).
Dilma já está conformada com possibilidade de fim antecipado de mandato
Após a última fase da operação Lava Jato, a presidente Dilma Rousseff já mostra resignação com a possibilidade de um término antecipado de seu segundo mandato. Segundo apurou a Folha de S. Paulo, ela teria mudado sua postura diante de interlocutores no Planalto. “Eu tenho que combater o bom combate. Ganhar ou perder é o resultado”, disse a presidente.
Oposição e governo criticam pedido de prisão de Lula
Além da base governista, a própria oposição se mostrou surpresa com o pedido de prisão do ex-presidente Lula, realizado na quarta-feira pelo Ministério Público de São Paulo. Segundo Carlos Sampaio, vice-presidente do PSDB, nada leva a crer que a liberdade do petista esteja conturbando as investigações sobre o político, o que tornaria injustificável sua prisão preventiva.
Odebrecht pode usar ações da Braskem como garantia a credores
Preocupada com uma crise de confiança, a Odebrecht quer evitar que o atraso de uma dívida de R$ 10 bilhões com credores leve uma de suas principais empresas, a Agroindustrial, a pedir recuperação judicial. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, os bancos querem que, para estender o prazo de pagamento, a companhia dê como garantia ações da petroquímica Braskem.
Governo quer aumentar impostos para compensar a CPMF
Com o avanço da instabilidade política, o governo federal vê minguarem as chances de que o Congresso aprove a volta da CPMF. Diante deste cenário, a equipe econômica trabalha com a hipótese de elevar tributos que não precisem da aprovação do Legislativo. Segundo O Estado de S. Paulo, o plano B seria uma maneira de cumprir o orçamento para o ano, que já conta com R$ 10 bilhões em arrecadação com o imposto.
Os principais mercados acionários europeus abriram com ganhos esta sexta-feira, com investidores repercutindo o anúncio de novos estímulos do Banco Central Europeu. A bolsa de Londres abriu o pregão com alta de 1,14% e era acompanhada pela maior parte dos índices do continente.
Tesouro capta US$ 1,5 bilhão no exterior com juros altos
O Tesouro Nacional captou US$ 1,5 bilhão de investidores norte-americanos e europeus com taxa de juros de 6,125% ao ano. O dinheiro veio da emissão de títulos da dívida externa com vencimento em janeiro de 2026. A taxa obtida na operação foi a maior para esse tipo de papel em sete anos. A menor taxa da história tinha sido de 2,686% ao ano, obtida em uma captação externa em setembro de 2012.
Estácio anuncia aquisição da Unisantana por R$ 9,5 milhões
A companhia de educação Estácio anunciou a aquisição das Faculdades Unidas Feira de Santana, a Unisantana, por R$ 9,5 milhões. A Unisantana possui 1,5 mil alunos e 2,760 mil vagas totais autorizadas, informou a Estácio. A aquisição foi feita por meio da controlada da Estácio, a Sociedade Educacional Atual da Amazônia. A Estácio assume ainda R$ 850 mil em dívidas da Unisantana.
Conselho da Embraer aprova pagamento de juros sobre capital
O conselho de administração da Embraer aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) de R$ 0,04 por ação, valor que está sujeito à retenção de 15% de Imposto de Renda na fonte. Terão direito ao JCP os acionistas titulares de ações da Embraer em 21 de março. A partir do dia 22, os papéis passam a ser negociados ex-juros. Os valores serão imputados aos dividendos obrigatórios a serem pagos relativos ao exercício 2016.
Copasa tem prejuízo de R$ 40,76 milhões no 4º trimestre
A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) registrou prejuízo líquido de R$ 40,768 milhões no quarto trimestre de 2015, revertendo o lucro de R$ 21,542 milhões anotado em igual período de 2014. No ano, a Copasa teve prejuízo de R$ 11,592 milhões frente ao lucro de R$ 318,141 milhões de 2014.
Vulcabras Azaleia vai de lucro para prejuízo de R$ 27 milhões
A Vulcabras Azaleia teve prejuízo de R$ 27,3 milhões no último trimestre de 2015, em comparação com um lucro de R$ 11,2 milhões registrado no mesmo período de 2014. Segundo o jornal Valor Econômico, a queda de 7,5% nas receitas, um aumento de custos de 1,2% e aumento das despesas operacionais em 5,5% levou a uma baixa de 45% no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês).