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10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

Cada delator da Odebrecht na Lava Jato deve receber R$ 15 milhões como compensação por não poder mais voltar ao trabalho

Odebrecht: empresa pode ter até 60 delatores, e quer pagar R$ 15 milhões a cada um como compensação (REUTERS/Rodrigo Paiva)

Luiza Calegari

Publicado em 20 de setembro de 2016 às 07h10.

São Paulo - Confira as principais novidades do mercados desta terça-feira (20):

Odebrecht vai pagar R$ 15 milhões a cada delator

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A Odebrecht vai pagar cerca de R$ 15 milhões a cada delator da operação Lava Jato, como forma de compensar o impedimento para assumir cargos no ramo em que eles atuavam. O número de delatores pode chegar a 60.

Segundo fontes do Valor Econômico, a Odebrecht ainda terá que devolver perto de R$ 6 bilhões aos cofres públicos para fechar o acordo com a Justiça.

Odebrecht Óleo e Gás diz não ter achado evidência de propina

A Odebrecht Óleo e Gás, braço do Grupo Odebrecht S.A, comunicou seus funcionários que o trabalho extenso de uma auditoria independente concluiu não haver evidência de que a companhia tenha oferecido vantagens a funcionários da Petrobras, segundo cópia de um documento ao qual a Reuters teve acesso.

Ex-presidente da Andrade Gutierrez recebe pena de 18 anos

O ex-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, foi condenado pela Justiça Federal do Rio de Janeiro a 18 anos de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa devido ao envolvimento no esquema investigado pela operação Lava Jato.

Ele foi beneficiado com o regime domiciliar por ter firmado acordo de colaboração premiada.

Eletrobras discute colocar ativos de Furnas à venda

Furnas será envolvida na estratégia de venda de ativos do grupo Eletrobras, disse Luiz Eduardo Moreira, superintendente de novos negócios de Furnas, em evento em São Paulo.

Segundo ele, ativos específicos já em operação devem ser colocados à venda. A decisão ainda está em discussão na holding.

Empresa ligada ao Bradesco faz acordo na Operação Greenfield

A BEM Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, empresa ligada ao Bradesco, fechou acordo com o Ministério Público Federal, na Operação Greenfield, por meio do qual se compromete a dar garantias de R$ 104 milhões, em juízo, para cobrir eventuais prejuízos causados aos fundos de pensão Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa).

Petrobras quer trazer plataforma para área do pré-sal do exterior

A Petrobras pediu autorização para contratar a primeira plataforma de produção de petróleo da área de Libra, no pré-sal, do exterior, segundo a Folha de S.Paulo.

A ANP precisa autorizar a operação para que a estatal não tenha que pagar multas pelo não-cumprimento da exigência de conteúdo local, prevista em contrato.

Julgamento de agravos contra recuperação da OAS é adiado

O julgamento de 19 agravos movidos por credores contra o Plano de recuperação judicial da OAS foi suspenso, após pedido de vista do desembargador Fábio Guidi Tabosa Pessoa.

Com essa decisão, o andamento do plano de recuperação continua em compasso de espera, impedindo, por exemplo, a transferência da participação da Invepar para os credores.

Lei pode impedir Toffoli de julgar Queiroz Galvão

O ministro do STF José Antonio Dias Toffoli pode ser impedido de julgar a Queiroz Galvão na operação Lava Jato por já ter atuado como advogado da empresa.

Segundo documentos obtidos pelo Valor Econômico, ele representou um consórcio liderado pela empresa em um processo administrativo conduzido pelo TCU sobre indícios de superfaturamento em obra.

S&P corta rating do RJ por não pagar empréstimo do BID

A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou o rating do Rio de Janeiro de "CCC+" para "default seletivo", após o Estado deixar de pagar 46 milhões de dólares de uma dívida com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

A parcela da dívida, que tem garantia da União, venceu no dia 9 de setembro.

Armínio Fraga diz que aceitaria convite para Fazenda em 2018

O ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga disse que aceitaria comandar a Fazenda caso se repetisse o convite feito pelo PSDB na última eleição presidencial.

Ele era nome certo para a pasta caso Aécio Neves (PSDB-MG) tivesse vencido em 2014.

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