São Paulo - Veja o que você precisa saber.
1- 20 empresas que agitaram a Bolsa na temporada de resultados. A temporada de resultados do primeiro trimestre foi marcada por fortes emoções aos investidores da Bovespa.
2- Vitória do Brasil na Copa representa risco para ações. O gerente de hedge-fund Luiz Carvalho não consegue se convencer a torcer contra o Brasil, seu país natal, na próxima Copa do Mundo. No entanto, isso seria extremamente tentador.
3- 20 construtoras com os melhores e piores resultados do 1º trimetre. A Cyrela lidera as construtoras de capital aberto que mais lucraram no primeiro trimestre deste ano, segundo a Economatica. Entre as que tiveram maior prejuízo, a Mendes Júnior ficou em primeiro lugar, seguida daBrookfield e Gafisa.
4- Techint exige aporte de capital da OSX na Justiça. A recuperação judicial da OSX traz nos bastidores uma disputa que vai além da discussão de dívidas ou do plano apresentado aos credores na última sexta-feira.
5- HP deve cortar 16 mil empregos após resultados fracos. A Hewlett-Packard planeja cortar mais de 16 mil empregos em mais uma iniciativa da presidente-executiva Meg Whitman de retomar a fabricante de computadores pessoais e aliviar as pressões sobre suas margens.
6- A JBS Foods arrumou a casa para atrair investimentos. Até 5 bilhões de reais. Este é o valor que analistas estimam que a JBS vá arrecadar com o possível IPO da JBS Foods. A companhia foi fundada há menos de oito meses, mas os planos para torná-la forte o suficiente para a bolsa surgiram bem antes disso.
7- Exportação da Vale cai 3,5% no acumulado até abril, diz MDIC. A Vale, maior exportadora do Brasil, faturou US$ 7,415 bilhões (preço FOB) com vendas externas no acumulado do ano até abril, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
8- Agência SP sobre em um grau a nota da Espanha. A agência de classificação financeira Standard and Poor's (SP) subiu em um grau nesta sexta-feira a nota da Espanha, de "BBB-" a "BBB", destacando a melhoria das perspectivas econômicas deste país.
9- Receita prevê arrecadação menor de Cofins e IR. O relatório de avaliação de receitas e despesas relativo ao segundo bimestre, divulgado na quinta-feira, 22, pelo Ministério do Planejamento, informa que a Receita Federal elevou em R$ 8,15 bilhões o item outras receitas administradas e em R$ 2,179 bilhões a arrecadação da Cofins esse ano.
10- Dilma decepciona empresários e não promete estímulos. Após anunciar o Plano Safra com aumento de 15% no crédito para angariar apoio do setor rural, a presidente Dilma Rousseff convidou na quinta-feira, 22, empresários de 36 setores da indústria brasileira para reunião no Palácio do Planalto, mas não acenou com novos estímulos para o setor.
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1. Tempos difíceis
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1/7 (Getty Images)
São Paulo – O primeiro trimestre do ano foi marcado por uma forte divergência no desempenho do lucro das varejistas brasileiras, em meio ao cenário de fraca demanda. Para a equipe de análise do
HSBC Global Research, essa diferença de desempenhos nos resultados deve persistir no próximo trimestre. O banco acaba de atualizar suas estimativas às companhias do setor. Veja a seguir as opiniões dos analistas Francisco Chevez e Stewart Ragar.
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2. Arezzo (ARZZ3)
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2/7 (Divulgação)
Desempenho em 2014: -7,7%
Preço alvo em 12 meses: R$ 35,00
Potencial de valorização: +21%
Recomendação: Overweight (alocação acima da média de mercado)
A equipe de análise do HSBC continua a enxergar “bom valor e potencial de crescimento no longo prazo”. No entanto, os analistas se mostram cautelosos no curto prazo. “A Arezzo baixou para um crescimento de um dígito na receita em comparação ao mesmo período do ano passado, provavelmente adiando qualquer expansão significativa de margens até 2015”, justificam.
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3. Lojas Renner (LREN3)
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3/7 (Germano Lüders/EXAME.com)
Desempenho em 2014: +14% Preço alvo em 12 meses: R$ 78,00 Potencial de valorização: +17% Recomendação: Overweight (alocação acima da média de mercado) A Lojas Renner é uma das preferidas do HSBC no segmento. O preço-alvo dos papéis foi elevado de 75 para 78 reais. “A empresa tem registrado resultados operacionais sistematicamente positivos nos últimos trimestres, mesmo mantendo um ritmo agressivo de expansão”, afirmam os analistas.
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4. Marisa (AMAR3)
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4/7 (Marisa)
Desempenho em 2014: -5,5%
Preço alvo em 12 meses: R$ 18,00
Potencial de valorização: +11,5%
Recomendação: Neutra A recomendação às ações da Marisa foi rebaixada de overweight (alocação acima da média de mercado) para neutra. De acordo com os analistas, o lucro por ação da empresa está mais baixo, uma vez que os problemas de execução prejudicaram a visibilidade dos resultados. “O aumento nas despesas relativas a investimentos em novos canais, incluindo comércio eletrônico e vendas diretas, pode continuar a impactar a margem EBITDA da operação de varejo; porém, o crescimento mais rápido de cartões de crédito deve compensar esse efeito”, projeta o HSBC.
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5. Guararapes (Riachuelo) (GUAR3)
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5/7 (Divulgação)
Desempenho em 2014: -7,11%
Preço alvo em 12 meses: R$ 122,00
Potencial de valorização: +27%
Recomendação: Overweight (alocação acima da média de mercado)
A Guararapes apresentou um desempenho destacado em 2013 e continuou acima de seus pares no primeiro trimestre deste ano, segundo a equipe do HSBC. A análise lembra que o CEO da companhia, Flávio Rocha, prometeu recentemente que a empresa expandirá seus investimentos de 400 milhões de reais no ano passado para 500 milhões de reais neste ano – e quer dobrar sua área de vendas e sua receita até 2016.
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6. Hering (HGTX3)
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6/7 (ELIANA VIEIRA/Divulgação)
Desempenho em 2014: -24%
Preço alvo em 12 meses: R$ 27,00
Potencial de valorização: +13%
Recomendação: Neutra O primeiro trimestre foi desafiador à companhia - em termos de receita e margens - devido a fatores como o aumento dos custos salariais e a possível receita mais fraca, pois a coleção de inverno da empresa será lançada durante a Copa do Mundo. “Este cenário contribuiu para estimativas de lucros reduzidos para 2014, que, por sua vez, alimentam o recuo em nosso preço alvo, de 30 para 27 reais por ação”, justificam os analistas.
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7. Veja agora as maiores empresas do mundo em valor de mercado
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7/7 (Getty Images/Matt Stroshane)