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10 notícias para lidar com os mercados nesta sexta-feira

IPO da Votorantim Cimentos pode movimentar até R$10,3 bi; desemprego e inflação destacam problemas da zona do euro


	Precificação dos papéis do IPO da Votorantim Cimentos está prevista para 19 de junho
 (Marcelo Almeida/EXAME.com)

Precificação dos papéis do IPO da Votorantim Cimentos está prevista para 19 de junho (Marcelo Almeida/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2013 às 10h01.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber.

1- IPO da Votorantim Cimentos pode movimentar até R$10,3 bi. A Votorantim Cimentos poderá movimentar até 10,3 bilhões de reais na segunda maior oferta pública inicial de ações do ano (IPO, na sigla em inglês), segundo termos da operação divulgados nesta sexta-feira. A companhia, uma das principais do conglomerado Votorantim Industrial, fará distribuição primária e secundária de 400 milhões de units em lote inicial, com precificação dos papéis prevista para 19 de junho.

2- Banco Central sobe juros para 8,00%. O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 8,00% ao ano. A alta era esperada por parte do mercado e mostra uma aceleração no ritmo de subida em relação à reunião anterior, que elevou a taxa em 0,25 ponto percentual. A decisão foi unânime e sem viés. Em comunicado, o Copom afirmou que " essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano".

3- PIB dos EUA cresce 2,4% no 1° trimestre. A economia dos EUA cresceu a uma taxa anual de 2,4 por cento durante o período, 0,1 ponto percentual abaixo da estimativa inicial, de acordo com números revisados ​​do Departamento de Comércio divulgados nesta quinta-feira. Analistas previam um ganho de 2,5 por cento.

4- Desemprego e inflação destacam problemas da zona do euro. O desemprego atingiu nova máxima na zona do euro e a inflação permanece bem abaixo da meta do Banco Central Europeu (BCE), mostrando o tamanho do desafio que líderes da União Europeia estão enfrentando em seus esforços para reanimar a economia do bloco. O desemprego no bloco de 17 países subiu para 12,2 por cento em abril, informou a Eurostat nesta sexta-feira, marcando novo recorde desde que a agência de estatísticas da UE começou a coletar os dados dos países em 1995.

5- Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA sobem para 354 mil. O número de trabalhadores norte-americanos que entrou pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 10 mil, para 354 mil, na semana até 25 de maio, informou o Departamento de Trabalho dos EUA. Foi o terceiro aumento em quatro semanas. Economistas consultados pela Dow Jones esperavam uma leitura menor, de 340 mil solicitações. O dado da semana anterior, inicialmente estimado em 340 mil pedidos, foi revisado para 344 mil solicitações. 


6- Desemprego no Japão tem seu nível mais baixo em quatro anos. A taxa de desemprego no Japão seguiu em seu nível mais baixo em quatro anos no mês de abril e a produção industrial aumentou, novos sinais positivos para o governo de Shinzo Abe, que busca tirar o país de uma deflação persistente, informaram os ministérios de Interior e Indústria. 

7- PIB da Espanha contrai no 1ºtrimestre. A recessão da Espanha se aprofundou ligeiramente no primeiro trimestre, informou o instituto nacional de estatísticas (INE) em sua leitura final do Produto Interno Bruto para o período. A quarta maior economia da zona do euro contraiu 2% em relação ao mesmo período do ano anterior e recuou 0,5% ante o quarto trimestre de 2012, disse o INE. 

8- Bolsas asiáticas fecham em direções divergentes. Os mercados de ações da Ásia fecharam em direções divergentes nesta sexta-feira, com os investidores reavaliando suas posições após as fortes oscilações recentes e antes da divulgação do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) oficial do setor industrial da China.

9- Depois de sofrer por 5 anos, ação do Itaú agora deve brilhar. Os últimos cinco anos não foram fáceis para as ações dos bancos brasileiros, e não foi diferente com o Itaú Unibanco. De maio de 2008 para cá, as ações preferenciais (ITUB4) da instituição financeira valorizaram apenas 19,45%. Em relação ao principal índice da Bolsa, o Ibovespa, foi um bom desempenho, pois o índice desvalorizou cerca de 20% em relação aos papéis do Itaú. Porém, essa alta perde da inflação pelo IGP-M, que superou os 30%, e da taxa de juros CDI, que baliza as aplicações de renda fixa e foi de mais de 60% no período. 

10- 5 razões para investir em ações da Petrobras. Em relatório enviado a clientes, os analistas do setor de petróleo da Merrill Lynch Frank McGann e Conrado Vegner recomendam a compra de ações da Petrobras (PETR4) e citam cinco razões pelas quais é uma boa ideia investir em papéis da estatal petrolífera.

Com AFP, Arena do Pavini, Estadão Conteúdo, Reuters. 

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