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10 notícias para lidar com os mercados nesta segunda-feira

OGX tem até dezembro para enviar plano à ANP; Fracassa acordo para resolver crise no Congresso dos EUA

Washington: o FMI surpreendeu esta semana ao sugerir lutar contra os déficits com uma alta dos impostos (Jonathan Ernst/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 09h02.

São Paulo - Veja o que você precisa saber nesta segunda-feira.

1. OGX tem até dezembro para enviar plano à ANP

A OGX, petrolífera do empresário Eike Batista, tem até dezembro para apresentar seus planos de desenvolvimento para os campos de Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia, na Bacia de Campos. A empresa havia solicitado à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a suspensão, por cinco anos, da fase de produção e a postergação de entrega dos planos de desenvolvimento desses campos, cujos pedidos foram negados pela diretoria colegiada da autarquia no fim de setembro. A agência não realizou nenhum tipo de análise sobre os possíveis impactos de um eventual pedido de recuperação judicial da OGX, como cogitado pelo mercado.

Segundo a coluna Radar da edição desta semana de Veja, Eike teria tentado sacar 100 milhões de dólares no BTG Pactual e a tentativa foi barrada pessoalmente por André Esteves. O dinheiro, de acordo com a revista, seria usado por Eike em novos investimentos.

2. FMI propõe minirrevolução em Washington

O FMI surpreendeu esta semana em Washington ao sugerir lutar contra os déficits com uma alta dos impostos. Em um relatório intitulado "O tempo dos impostos", o Fundo sugere taxar os mais ricos e seu patrimônio para "reforçar a legitimidade" dos planos econômicos e para lutar contra o aumento das desigualdades. O FMI é o guardião da ortodoxia financeira e, como tal, pede tradicionalmente aos estados em dificuldades para cortar seus gastos públicos para reduzir o déficit. A posição do relatório surpreendeu as ONGs.

3. Fracassa acordo para resolver crise no Congresso dos EUA

No sábado, os esforços do presidente Barack Obama para chegar a um acordo com os republicanos da Câmara dos Representantes naufragaram. As novas complicações acabaram com o otimismo de que um acordo poderia ocorrer até este fim de semana. Se não houver ação do Congresso, os EUA podem entrar em default até quinta-feira, quando o Tesouro alerta que sua capacidade de emprestar vai se exaurir.


4. Standard & Poor's cobra mais ação e menos discurso do Brasil

Segundo um analista da Standard & Poor's, o tom amistoso do governo brasileiro com as empresas precisa se traduzir em ações para que a agência reconsidere sua perspectiva negativa a respeito da maior economia latino-americana. O alerta da S&P sobre um possível rebaixamento da nota brasileira, em junho, levou a presidente Dilma Rousseff a repensar a estratégia econômica do seu governo, alterando sua posição para agradar às agências de "rating" e aos investidores.

5. E o FMI, quer ver o país acelerar no investimento em infraestrutura

O Fundo Monetário Internacional (FMI) sugere no documento final de sua reunião anual que o Brasil faça reformas para acelerar o investimento em infraestrutura, melhore gradualmente sua situação fiscal e diz que, em meio às pressões inflacionárias, o País tem espaço limitado para flexibilizar a política monetária.

O Fundo também recomenda que os país emergentes deixem suas moedas se ajustarem ao novo cenário da economia global. Mas, naqueles com níveis bons de reservas internacionais, o governo deve intervir no mercado de câmbio para evitar volatilidade excessiva.

6. Petrobras terá ajuda no leilão de Libra

As empresas estatais chinesas devem pagar parte do valor que cabe à Petrobras no bônus de assinatura dos contratos do leilão do pré-sal no bloco de Libra (SP). Autoridades do governo avaliam ser praticamente impossível para a Petrobras bancar os 4,5 bilhões de reais que ela deve pagar, no mínimo, ao Tesouro. A parcela refere-se a 30% do bônus total de 15 bilhões de reais.

Como a Petrobras terá, por lei, pelo menos 30% em todos os consórcios, um pagamento de 4,5 bilhões de reais já está dado. Acredita-se que as chances de a parcela da Petrobras superar o patamar mínimo são grandes.


7. BRICS podem definir fundo de US$ 100 bi no começo de 2014

Os países que formam os BRICS podem iniciar já no começo de 2014 a formação de um fundo de estabilização cambial de 100 bilhões de dólares. O fundo só se tornaria operacional depois que for ratificado pelos Parlamentos de todos os países membros. O ministro russo das Finanças, Anton Siluanov, afirmou que houve poucos avanços na reunião do grupo nesta semana em Washington.

8. Dilma defende circulação livre de mercadorias no Mercosul

Enquanto isso, no Mercosul, a presidente Dilma considera um absurdo não haver um mercado de circulação livre. Em entrevista a emissoras de rádio, a presidente defendeu a importância do Brasil em relação aos países vizinhos, criticou as restrições à comercialização de produtos entre nações do Mercosul e respondeu sobre demandas da saúde e da mobilidade urbana no estado.

9. Bolsas asiáticas caem, mas China contraria e sobe

Hoje, as bolsas asiáticas fecharam em queda, pressionadas pela falta de resolução no impasse fiscal dos Estados Unidos. Mas, em um dia em que as bolsas de Hong Kong e de Tóquio estiveram fechadas para negociações, o mercado chinês destoou do mercado e encerrou o pregão em alta, apoiada em uma sinalização positiva da inflação de setembro.

10. Bancários acabam greve em SP, outros Estados decidem 2ª

Na tarde de sexta-feira, trabalhadores do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e dos bancos privados decidiram, em assembleia, encerrar a greve, após a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propor à categoria o reajuste dos salários em 8%, com ganho real de 1,82%. Os pisos iniciais dos bancários receberão uma correção de 8,5%. Descontada a inflação, a reposição chega a 2,29%.

Com Agência Brasil, Estadão Conteúdo, Reuters e Veja

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São Paulo - Veja o que você precisa saber nesta segunda-feira.

1. OGX tem até dezembro para enviar plano à ANP

A OGX, petrolífera do empresário Eike Batista, tem até dezembro para apresentar seus planos de desenvolvimento para os campos de Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia, na Bacia de Campos. A empresa havia solicitado à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a suspensão, por cinco anos, da fase de produção e a postergação de entrega dos planos de desenvolvimento desses campos, cujos pedidos foram negados pela diretoria colegiada da autarquia no fim de setembro. A agência não realizou nenhum tipo de análise sobre os possíveis impactos de um eventual pedido de recuperação judicial da OGX, como cogitado pelo mercado.

Segundo a coluna Radar da edição desta semana de Veja, Eike teria tentado sacar 100 milhões de dólares no BTG Pactual e a tentativa foi barrada pessoalmente por André Esteves. O dinheiro, de acordo com a revista, seria usado por Eike em novos investimentos.

2. FMI propõe minirrevolução em Washington

O FMI surpreendeu esta semana em Washington ao sugerir lutar contra os déficits com uma alta dos impostos. Em um relatório intitulado "O tempo dos impostos", o Fundo sugere taxar os mais ricos e seu patrimônio para "reforçar a legitimidade" dos planos econômicos e para lutar contra o aumento das desigualdades. O FMI é o guardião da ortodoxia financeira e, como tal, pede tradicionalmente aos estados em dificuldades para cortar seus gastos públicos para reduzir o déficit. A posição do relatório surpreendeu as ONGs.

3. Fracassa acordo para resolver crise no Congresso dos EUA

No sábado, os esforços do presidente Barack Obama para chegar a um acordo com os republicanos da Câmara dos Representantes naufragaram. As novas complicações acabaram com o otimismo de que um acordo poderia ocorrer até este fim de semana. Se não houver ação do Congresso, os EUA podem entrar em default até quinta-feira, quando o Tesouro alerta que sua capacidade de emprestar vai se exaurir.


4. Standard & Poor's cobra mais ação e menos discurso do Brasil

Segundo um analista da Standard & Poor's, o tom amistoso do governo brasileiro com as empresas precisa se traduzir em ações para que a agência reconsidere sua perspectiva negativa a respeito da maior economia latino-americana. O alerta da S&P sobre um possível rebaixamento da nota brasileira, em junho, levou a presidente Dilma Rousseff a repensar a estratégia econômica do seu governo, alterando sua posição para agradar às agências de "rating" e aos investidores.

5. E o FMI, quer ver o país acelerar no investimento em infraestrutura

O Fundo Monetário Internacional (FMI) sugere no documento final de sua reunião anual que o Brasil faça reformas para acelerar o investimento em infraestrutura, melhore gradualmente sua situação fiscal e diz que, em meio às pressões inflacionárias, o País tem espaço limitado para flexibilizar a política monetária.

O Fundo também recomenda que os país emergentes deixem suas moedas se ajustarem ao novo cenário da economia global. Mas, naqueles com níveis bons de reservas internacionais, o governo deve intervir no mercado de câmbio para evitar volatilidade excessiva.

6. Petrobras terá ajuda no leilão de Libra

As empresas estatais chinesas devem pagar parte do valor que cabe à Petrobras no bônus de assinatura dos contratos do leilão do pré-sal no bloco de Libra (SP). Autoridades do governo avaliam ser praticamente impossível para a Petrobras bancar os 4,5 bilhões de reais que ela deve pagar, no mínimo, ao Tesouro. A parcela refere-se a 30% do bônus total de 15 bilhões de reais.

Como a Petrobras terá, por lei, pelo menos 30% em todos os consórcios, um pagamento de 4,5 bilhões de reais já está dado. Acredita-se que as chances de a parcela da Petrobras superar o patamar mínimo são grandes.


7. BRICS podem definir fundo de US$ 100 bi no começo de 2014

Os países que formam os BRICS podem iniciar já no começo de 2014 a formação de um fundo de estabilização cambial de 100 bilhões de dólares. O fundo só se tornaria operacional depois que for ratificado pelos Parlamentos de todos os países membros. O ministro russo das Finanças, Anton Siluanov, afirmou que houve poucos avanços na reunião do grupo nesta semana em Washington.

8. Dilma defende circulação livre de mercadorias no Mercosul

Enquanto isso, no Mercosul, a presidente Dilma considera um absurdo não haver um mercado de circulação livre. Em entrevista a emissoras de rádio, a presidente defendeu a importância do Brasil em relação aos países vizinhos, criticou as restrições à comercialização de produtos entre nações do Mercosul e respondeu sobre demandas da saúde e da mobilidade urbana no estado.

9. Bolsas asiáticas caem, mas China contraria e sobe

Hoje, as bolsas asiáticas fecharam em queda, pressionadas pela falta de resolução no impasse fiscal dos Estados Unidos. Mas, em um dia em que as bolsas de Hong Kong e de Tóquio estiveram fechadas para negociações, o mercado chinês destoou do mercado e encerrou o pregão em alta, apoiada em uma sinalização positiva da inflação de setembro.

10. Bancários acabam greve em SP, outros Estados decidem 2ª

Na tarde de sexta-feira, trabalhadores do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e dos bancos privados decidiram, em assembleia, encerrar a greve, após a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propor à categoria o reajuste dos salários em 8%, com ganho real de 1,82%. Os pisos iniciais dos bancários receberão uma correção de 8,5%. Descontada a inflação, a reposição chega a 2,29%.

Com Agência Brasil, Estadão Conteúdo, Reuters e Veja

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