São Paulo - Os setores de bancos e de papel e celulose estão entre os que devem se destacar na Bovespa este ano, segundo analistas. Para saber quais ações devem brilhar em 2015, Exame.com consultou alguns especialistas. Confira nas fotos acima.
Para o analista da Ativa Corretora, Lenon Borges, as ações do Itaú serão beneficiadas por um novo mix da carteira de crédito. Além disso, o banco apresenta o crescimento das receitas bem maior que as despesas. Por fim, ele destaca que apesar da desaceleração da carteira de crédito, os spreads bancários têm se elevado consideravelmente, em decorrência dos aumentos da taxa Selic.
Para os analistas do Santander, Henrique Navarro e Renata Cabral, o Bradesco oferece uma sólida combinação de diversificação de resultados, forte capitalização em termos do grupo consolidado e altos níveis de lucratividade ajustada.
O Banco do Brasil, segundo analistas do Santander, deve se destacar devido à indicação da nova equipe econômica pela presidente Dilma. A aposta está em uma possível transição na estratégia em direção ao fortalecimento dos balanços dos bancos estatais.
Os analistas do Santander, Henrique Navarro e Renata Cabral, recomendam investir nas ações da Itaúsa, pois a empresa detém os papéis com direito a voto do Itaú e que são negociados com desconto atualmente.
“Acreditamos que a Embraer continua a ter uma sólida história de entrega. Por segmento, estimamos um aumento de 70 pontos-base na margem Ebit da aviação comercial, uma alta de 150 pontos-base na aviação executiva e uma queda de 100 pontos-base no segmento de defesa", explica o analista Bruno Amorim, do Santander.
“Os preços do petróleo (Brent) caíram cerca de 50% desde junho e acredito que isso resultará em alta significativa para o setor de companhias aéreas, já que 41% de seus custos são vinculados ao querosene de aviação”, afirma Bruno Amorim, do Santander.
“A Valid apresentará um aumento na lucratividade, sustentado por mudanças no mix da carteira, melhoria nas margens e volumes razoáveis. A empresa está em boa posição para se beneficiar de algumas oportunidades ainda não operacionais, como a parceria com os Correios, selagem de garrafas e licenças de motorista nos EUA”, explicam os analistas do Santander, Henrique Navarro e Renata Cabral.
Para o analista da AZ FuturaInvest, Alan Oliveira, a Klabin será beneficiada pelo câmbio. “A alta do dólar impactará diretamente o setor de papel e celulose”, afirma Oliveira.
“A desvalorização da moeda nacional ainda segue para um patamar elevado e possibilita a Suzano ter 15% de melhorias em termos de EBITDA para cada 10% de avanço do dólar”, esclarece Lenon Borges da Ativa Investimentos.
“Acreditamos que 2015 deve ser mais um ano de valorização para as ações da Equatorial Energia. A distribuidora vem mostrando melhorias operacionais surpreendentes nos últimos resultados, o que acaba se traduzindo em melhores resultados financeiros para a empresa”, finaliza Lenon Borges, da Ativa.
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