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Pirelli oferecerá fatia de 30% a 40% em IPO, dizem fontes

Quinta maior fabricante de pneus se prepara para voltar ao mercado após ser retirada da bolsa de Milão em 2015, onde ações eram negociadas desde 1922

Pirelli: espera-se que a companhia apresente a solicitação de listagem para o regulador de mercado Consob nos próximos dias (Mark Thompson/Getty Images/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 3 de agosto de 2017 às 10h45.

Última atualização em 3 de agosto de 2017 às 10h46.

Milão - A Pirelli deve oferecer de 30 a 40 por cento de suas ações em uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) prevista para o início de outubro, disseram duas fontes próximas do assunto, com a fabricante de pneus italiana preparando um retorno à bolsa sob nova posse.

A quinta maior fabricante de pneus do mundo foi retirada do mercado de ações de Milão em 2015, onde suas ações eram negociadas desde 1922, seguindo uma oferta obrigatória lançada por um veículo de investimento controlado pela China National Chemical Corp (ChemChina).

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Espera-se que a Pirelli apresente a solicitação de listagem para o regulador de mercado Consob nos próximos dias, disse uma das fontes.

"A ideia é concluir o IPO no final de setembro ou no início de outubro, é um cronograma bastante apertado", disse a fonte, acrescentando que o cronograma final dependerá da obtenção de todas as aprovações regulamentares necessárias pela Pirelli.

A Pirelli visa o início das negociações em bolsa no dia 4 de outubro, acrescentou a fonte, confirmando uma data citada pela mídia italiana.

A Pirelli não quis comentar. A empresa já anunciou anteriormente o plano de listagem no quarto trimestre.

A companhia disse em abril que a ChemChina estava disposta a reduzir sua participação acionária para menos de 50 por cento "para o maior sucesso do IPO".

A estatal ChemChina detém uma participação de 65 por cento na Marco Polo International Italy, único acionista da Pirelli. A Camfin, uma holding italiana cujos investidores incluem o presidente da Pirelli, Marco Tronchetti Provera, os bancos italianos UniCredit e Intesa Sanpaolo, tem 22,4 por cento e um fundo de investimento vinculado à Rosneft, da Rússia, possui o restante.

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