ESG

Apoio:

logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
Logo Lwart

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Itaú fará evento para arrecadar dinheiro para a Amazônia

Banco, que se uniu aos dois maiores rivais em projeto ambiental, realizará uma conferência sobre Amazônia entre os dias 7 e 8 de dezembro

Em julho, os três maiores bancos privados do país se reuniram para criar um plano de desenvolvimento sustentável para a Amazôni (Silvestre Garcia - IntuitivoFilms/Getty Images)

Em julho, os três maiores bancos privados do país se reuniram para criar um plano de desenvolvimento sustentável para a Amazôni (Silvestre Garcia - IntuitivoFilms/Getty Images)

RC

Rodrigo Caetano

Publicado em 7 de dezembro de 2020 às 06h00.

Última atualização em 7 de dezembro de 2020 às 08h35.

O banco Itaú  dá a largada nesta segunda-feira, 7, a um evento com o tema Amazônia. Chamado de Conferência Itaú Amazônia, o seminário online irá reunir empresas, ambientalistas e investidores. O objetivo é arrecadar recursos para projetos de desenvolvimento sustentável da Floresta.

As empresas do futuro estão aqui. Conheça os melhores investimentos em ESG na EXAME Research

A iniciativa vem na esteira de uma série de coalizões empresariais com a finalidade de salvar as florestas brasileiras. Algumas dessas iniciativas surgiram inclusive no mercado financeiro. Em julho, o Itaú uniu esforços com os concorrentes Santander e Bradesco, os três maiores bancos privados do país,  para criar um plano de desenvolvimento sustentável para a Amazônia. O plano apresentado inclui dez medidas sobre conservação ambiental e desenvolvimento da bioeconomia, investimento em infraestrutura sustentável e garantia dos direitos básicos da população da região amazônica. As ideias foram apresentadas ao Governo Federal.

Em agosto, os bancos anunciaram a criação de um conselho para apoiar a implementação das dez medidas. Estão no grupo Carlos Nobre, cientista responsável pelo projeto Amazônia 4.0; Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente (2010-2016); Teresa Vendramini, presidente da Sociedade Rural Brasileira; entre outros.

O grupo será responsável por acompanhar os desdobramentos dos planos e por criar métricas e objetivos alinhados aos desafios locais. As ações — que estão previstas para começar ainda neste ano — serão coordenadas com o governo e implementadas em parceria com as iniciativas públicas.

Entre as ações que fazem parte o plano, estão:

  • Estimulo às cadeias sustentáveis na região (cacau, açaí e castanha) por meio de linhas de financiamento diferenciadas e/ou ferramentas financeiras e não financeiras
  • Viabilização de investimentos em infraestrutura básica para o desenvolvimento social (energia, internet, moradia e saneamento) e ambiental (transporte hidroviário)
  • Fomento de um mercado de ativos e instrumentos financeiros de lastro verde
  • Atração de investimentos e promoção de parcerias para o desenvolvimento de tecnologias que impulsionem a bioeconomia
  • Apoio para atores e lideranças locais que trabalhem em projetos de desenvolvimento socioeconômico na região

“Queremos dar passos concretos para tornar o discurso em realidade. A Amazônia não é um problema. O ato de proteger a Amazônia guarda boa parte das respostas corretas para um mundo que tem dúvidas e incertezas”, afirmou, no dia do anúncio das medidas, Octavio de Lazari Junior, presidente do Bradesco.

Para Sérgio Rial, presidente do Santander Brasil, a dimensão do desafio impõe uma atuação firme e veloz a todos os atores. “Com a união de esforços de nossa indústria, conseguiremos fazer ainda mais por essa região, que tem um valor inestimável não só para o país, mas para todo o planeta”, diz.

As melhores oportunidades podem estar nas empresas que fazem a diferença no mundo. Veja como com a EXAME Research  

Acompanhe tudo sobre:AmazôniaBradescoExame HojeItaúSantander

Mais de ESG

Startups planejam alimentar 5 mil pessoas em ação de Natal contra a fome

Nestlé reaproveita 80% de máquinas de café que seriam descartadas e economiza R$ 2,6 milhões

Indústria marítima, responsável por 80% do comércio global, busca reduzir emissões de carbono

Bancos na América Latina ainda ignoram potencial da economia prateada, diz estudo