3 fundos de investimentos alternativos para diversificar a carteira
Com ajuda do BTG Pactual digital, listamos três produtos acessíveis para quem deseja aumentar os rendimentos. Entenda as vantagens
Vanessa Daraya
Publicado em 19 de agosto de 2021 às 12h55.
Última atualização em 19 de agosto de 2021 às 23h03.
A diversificação de portfólio é algo cada vez mais importante diante das baixas taxas de juro, considerando o histórico do Brasil, e da crise econômica no país. Com a retomada mais acelerada fora do Brasil, quem aposta em ativos internacionais tende a aumentar seus rendimentos. Há ainda produtos com baixa correlação com classes de ativos tradicionais.
Pensando na importância da diversificação para o sucesso no mundo dos investimentos, listamos aqui três fundos de investimento disponíveis na plataforma do BTG Pactual digital considerados alternativos e que podem beneficiar a carteira do investidor. Veja, a seguir, mais detalhes sobre cada um deles e suas vantagens.
Bitcoin
Diferentemente do que acontece com outras moedas, o bitcoin tem um limite de unidades de 21 milhões. Estima-se que cerca de 85% desse limite já tenha sido atingido. A lei da oferta e da procura, uma das bases da economia, prevê que quanto mais escasso for um bem, maior será seu preço se houver um aumento na procura. Assim, tudo leva a crer que a valorização do bitcoin deve continuar pelos próximos anos.
Além disso, o ativo é descorrelacionado de outros mercados. Assim, ao comprar bitcoin, você pode reduzir o risco geral de sua carteira ao mesmo tempo que potencializa seu retorno. De quebra, ainda se protege contra a desvalorização de ativos cujos preços variam de acordo com o humor dos investidores ou por conta de políticas macroeconômicas mal dimensionadas.
O BTG Pactual Bitcoin 20 FIM é uma opção acessível para os investidores que querem apostar na moeda digital de maneira segura. Ele está disponível para os clientes do banco com o valor mínimo de 1 real para investimento. O ativo é isento de taxa de performance, tem taxa de administração de 0,50% ao ano e liquidez D+3 (três dias úteis após a solicitação).
Apesar da liquidez alta, o fundo é recomendado para investidores com perfil moderado ou arrojado. Ele tem em sua composição 20% de bitcoin e 80% em renda fixa. Deste volume, 55% é alocado em títulos do Tesouro Selic, 20% em Certificados de Depósito Bancário (CDB) e 5% em operações compromissadas.
O percentual investido em bitcoin segue uma regra da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A autarquia que regula o mercado permite o investimento integral em criptomoedas apenas para fundos destinados a pessoas físicas ou jurídicas com mais de 1 milhão de reais investidos. Ou para investidores profissionais, com mais de 10 milhões de reais aplicados.
Cannabis
Segundo a consultoria especializada BDSA, o mercado global de cannabis legal atingiu o patamar de vendas de 21,3 bilhões de dólares em 2020. Um crescimento de 48% em relação a 2019. A estimativa é de um aumento de cerca de 17% ao ano até 2026, levando o faturamento a 55,9 bilhões de dólares em cinco anos. A legalização da maconha para uso medicinal ou recreativo tem gerado reflexos positivos no mercado de capitais. Afinal, conforme cresce a comprovação dos benefícios do uso medicinal da cannabis e seus derivados, aumenta o número de investidores interessados em lucrar com o mercado em ascensão.
Uma das formas mais conhecidas de investir em cannabis é por meio de um Exchange Traded Fund (ETF), que funciona como um fundo de investimento negociado em bolsa e que é atrelado a algum índice de referência. Mas o BTG tem em sua plataforma o Cannabis Ativo FIM , fundo com 100% de exposição à cannabis, disponível para todos os clientes.
Com aplicação inicial de 100 reais, o cliente poderá incorporar ao portfólio um produto com gestão ativa da corretora Vitreo. Com isso, pode se expor a um potencial de lucratividade muito maior do que o de fundos convencionais, que investem apenas 20% em ETFs de cannabis e com estratégia passiva. Com 0,72% ao ano de taxa de administração e sem taxa de performance, a liquidez é D+12 (12 dias úteis após a solicitação).
Na carteira do fundo estão grandes empresas do setor que atuam nas áreas de biotecnologia, medicamentos, cosméticos, entre outros. Portanto, representa uma alternativa de diversificação para o investidor de varejo que deseja expor sua carteira a um dos segmentos que mais crescem nos Estados Unidos.
Games
O consumo de games aumentou exponencialmente durante a pandemia, momento em que as pessoas começaram a buscar alternativas de entretenimento adequadas ao novo cenário. Prova disso é que, durante o segundo semestre de 2020, o faturamento da Sony aumentou 149%, em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Ciente da relevância deste mercado e da busca por investimentos alternativos por quem deseja expor parte do patrimônio em busca de mais rendimentos, o BTG Pactual digital lançou recentemente, em parceria com a Vitreo, o Fundo Tech Games . Com aporte mínimo de 100 reais, o produto possibilita o investimento em empresas que são referência no setor, como EA Sports, Sony e Nintendo.
O fundo investe em empresas do setor negociadas em bolsa de valores no Brasil e no exterior. Pelo menos 80% da exposição é feita por meio de Brazilian Depositary Receipts (BDRs), que são recibos de empresas negociadas no exterior. Assim, é possível alocar parte do patrimônio em investimentos globais e que não dependem apenas do que acontece no Brasil.
O produto é isento de taxa de performance e tem taxa de administração de 0,9% ao ano. Disponível para investimento na plataforma do BTG Pactual digital, possui liquidez de D+12 (é possível resgatar o dinheiro 12 dias úteis após a solicitação). A gestão ativa é feita pela corretora Vitreo e a indicação do fundo também é para perfil de moderado a arrojado.