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Inteligência artificial é o principal tema de aprendizagem para 45% dos brasileiros, diz pesquisa

Média nacional está acima da global e coloca o Brasil como um país entusiasta da tecnologia

(Philipp von Ditfurth/Getty Images)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 31 de janeiro de 2024 às 16h46.

Última atualização em 31 de janeiro de 2024 às 16h50.

O brasileiro quer aprender sobre inteligência artificial muito mais a média global dos profissionais. É o que mostra a mais recente pesquisa Workmonitor, da Randstad, empresa de recrutamento e recursos humanos.

Segundo o estudo, 45% dos entrevistados no Brasil apontam a IA como o principal foco de interesse para o desenvolvimento de habilidades, superando a média global de 29%. Esse dado sublinha a posição do Brasil como um mercado de entusiastas, especialmente no que tange às inovações tecnológicas.

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O levantamento, que oferece uma visão ampla sobre as expectativas e motivações dos talentos no cenário profissional para 2024, também revela que 60% das empresas brasileiras já estão investindo na capacitação de seus colaboradores em áreas críticas como a IA.

Esta porcentagem se destaca frente aos 52% observados globalmente, evidenciando um reconhecimento por parte das corporações brasileiras sobre a importância de manter seus profissionais competitivos em um ambiente de constante transformação.

Outros dados da pesquisa:

- Cerca de 48% dos brasileiros não aceitariam ofertas de emprego que não incluam planos de treinamento para o aprimoramento de habilidades, contrastando com 36% na média global.
- A falta de oportunidades de aprendizado e desenvolvimento, como no campo da IA, levaria 42% dos profissionais no Brasil a renunciar a seus empregos, enquanto essa taxa fica em 29% globalmente.
- A valorização da capacitação e do desenvolvimento profissional é expressiva, com 72% dos respondentes globais e 87% dos latino-americanos destacando essa prioridade, tanto para suas posições atuais quanto para futuras oportunidades.

A pesquisa também nota uma tendência interessante entre as gerações mais novas, com a Geração Z (48%) e os Millennials (41%) priorizando o treinamento e o desenvolvimento profissional acima dos profissionais de faixas etárias mais avançadas, refletindo um alinhamento com as demandas de um mercado de trabalho em evolução.

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