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Com R$ 2,5 bi em prejuízos por fraudes, BC estuda responsabilizar bancos por golpes; IA pode ajudar?

Em corrida para não arcar com a possível nova resolução, instituições financeiras buscam soluções com inteligência artificial (IA) para contornar fraudes no PIX e contas laranjas

(Oliver Nicolaas Ponder / EyeEm/Getty Images)
André Lopes

Repórter

Publicado em 29 de junho de 2023 às 10h12.

Última atualização em 29 de junho de 2023 às 12h03.

A preocupação com golpes virtuais envolvendo o PIX e contas laranjas em instituições bancárias tem aumentado no Brasil. Segundo o Banco Central, somente 5% dos valores perdidos são recuperados,com prejuízos atingindo a marca de R$ 2,5 bilhões em 2022.

Mesmo com medidas de segurança, as empresas encontram dificuldades para rastrear contas bancárias fraudulentas. As estratégias dos golpistas se adaptam para contornar essas medidas, realizando múltiplas transferências de valores para diferentes instituições financeiras. Em resposta a este crescimento,o BC indicou que começará a responsabilizar os bancos por transações fraudulentasenvolvendo contas laranjas. Isso levou as empresas a procurarem formas mais eficientes de evitar ataques.

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Em uma das propostas para ajudar as companhias, a idwall, plataforma de verificação de identidade e gestão de riscos, promete agir de forma preventiva em transações no PIX e prevenção de contas laranjas, em uma solução baseada em inteligência artificial (IA) .

A idwall, por meio da adoção do gerenciamento de perfis de usuários,centraliza todos os dados dos clientes bancários em um só lugar. Reforça as verificações de identidade em qualquer movimentação suspeita de um possível fraudador.

No caso do PIX, a plataforma utiliza uma série de validações de documentos e processos, principalmente de identidade e dados dos usuários, e realiza a autenticação biométrica durante a tentativa de transação do valor para trazer uma camada extra de segurança.

Já em contas laranjas, a idwall faz um monitoramento de perfis para identificar movimentações suspeitas usando, por exemplo, um Face Match durante a tentativa de uma transação de alto valor.

Assim, ao unir segurança às estratégias e tecnologias por meio de uma plataforma de identidade, as instituições passam a identificar esses riscos, aumentam a proteção, elevam a eficiência com inteligência e escalabilidade, e promovem a confiança do usuário.

PIX vira alvo

Com o crescimento do vínculo financeiro do brasileiro, principalmente com a grande adoção de formas de pagamento digitais, como o PIX, que registrou quase 30 bilhões de transações em 2022, segundo a Febraban, a iminência de fraudes aumentou consideravelmente.

Para o usuário, a segurança ao longo da jornada na instituição financeira também tem sido motivo de preocupação. Inclusive, é um fator decisivo para 22% dos brasileiros na hora de escolher um banco, de acordo com o Ranking de Onboarding da idwall, realizada com 2005 pessoas, em parceria com a Cadarn Consultoria.

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