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Drex: Campos Neto diz que soluções para problemas estão 'muito perto' e prevê 'boas notícias'

Em evento focado em blockchain, presidente do Banco Central do Brasil diz que desafio de privacidade de moeda digital brasileira deve ser resolvido em breve e projeto irá avançar

Roberto Campos Neto, presidente do BC: (Ton Molina/Bloomberg via /Getty Images)
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 24 de julho de 2024 às 12h10.

Última atualização em 24 de julho de 2024 às 13h51.

Nesta quarta-feira, 24, Roberto Campos Neto participou de uma palestra no Blockchain Rio, focado na tecnologia que ocorre na capital do Rio de Janeiro até o próximo dia 25 de julho. Durante o evento, o presidente do Banco Central do Brasil falou sobre a agenda de inovação da autarquia, os frutos colhidos com o sucesso do Pix e as perspectivas para o Drex, moeda digital ainda em desenvolvimento.

Atualmente em fase piloto, o Drex conta com uma série de empresas, instituições financeiras e startups para testar a nova moeda digital brasileira, como Microsoft, BTG Pactual, Itaú e Banco do Brasil. No entanto, um “problema” teria atrasado o lançamento da moeda digital, que precisa garantir a privacidade das transações ao mesmo tempo que se baseia em uma rede DLT, que funciona de forma similar às redes blockchain em que é possível identificar todas as transações realizadas.

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O desafio de privacidade no Drex manteve os participantes do projeto piloto ocupados nos últimos meses. No entanto, a questão está próxima de ter uma solução, de acordo com Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central.

“Estamos muito perto de ter uma solução e acho que teremos boas notícias já nos próximos meses”, disse Campos Neto em sua participação no Blockchain Rio.

Inicialmente, o Drex tinha previsão de lançamento para o fim deste ano. Agora, ainda não há uma previsão concreta para o lançamento da moeda digital que deve trazer programabilidade para as transações em real.

Ainda durante sua participação no evento, Campos Neto afirmou que o objetivo do Banco Central com o Drex é ter descentralização, programabilidade e privacidade ao mesmo tempo no que chamou de “trilema”.

*A repórter viajou ao Rio de Janeiro para o evento a convite da organização.

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