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Complexo de luxo em SP terá criptomoeda própria para facilitar transações

Cidade Matarazzo, que está sendo construído na cidade de São Paulo, deverá ter uma criptomoeda própria para impulsionar os negócios locais

Imagem aérea de divulgação do projeto do complexo Cidade Matarazzo (Cidade Matarazzo/Divulgação)
GR

Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 16 de julho de 2021 às 15h20.

Última atualização em 11 de agosto de 2021 às 16h03.

O complexo de luxo Cidade Matarazzo, que está sendo construído na região da Avenida Paulista, em São Paulo, deverá ter uma criptomoeda própria para impulsionar os negócios locais e facilitar as transações,revelou Alexandre Allard, dono do empreendimento.

"São 25 negócios dentro de um, e temos planos de criar uma criptomoeda própria para o complexo, com o objetivo de facilitar as transações e a remuneração dos fornecedores", revelou, segundo o jornal Valor.

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O projeto pode dar uma visibilidade ainda maior para o setor de criptoativos no Brasil já que o empreendimento pretendeser um centro de consumo da alta sociedade, tanto brasileira quanto internacional, já que Allard diz que pretende trazer até o criador da Microsoft para conhecer a cidade e o projeto: “Quero trazer o Bill Gates aqui e outras pessoas como ele para que parem de ver o Brasil como um país de ‘terceiro mundo’”.

Allard não está poupando recursos no empreendimento que já conta com a assinatura de nome célebres no mundo das artes e da arquitetura, como o arquiteto francês Jean Nouvel, que assina a Torre Mata Atlântica, prédio de 25 andares presente no complexo e que será sede do primeiro hotel da rede americana Rosewood na América do Sul.

Segundo Allard, a ideia é que a criptomoeda do complexo ajude a movimentar a economia na Cidade Matarazzo e, se depender do público que frenquentará o local, dinheiro é o que não vai faltar.

O complexo reunirá mais de 70 marcas estrangeiras e inéditas no país, cerca de 30 pontos gastronômicos, idealizados por chefs famosos e um pavilhão totalmente dedicado à cultura. Chamado de Casa da Criatividade, esse local foi projetado pelo arquiteto francês Rudy Ricciotti, o responsável pelo departamento das Artes Islâmicas no Museu do Louvre, em Paris.

Além disso, serão instaladas 69 Casas de Artesãos, com trabalhos que contemplam o artesanato típico de todas as regiões do Brasil. O centro comercial também pretende abrigar o primeiro ponto de venda físico de um famoso e-commerce de luxo.

Para se ter uma ideia do tamanho do projeto e do montante de dinheiro que pode circular no local, mais de 90% das suites do hotel do complexo já foram vendidas, totalizando 1 bilhão de reais de VGV (valor geral de vendas).

Os detalhes sobre a possível criptomoeda que será utilizada no complexo não foram divulgados.

por Cointelegraph Brasil
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