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'Criptomoedas' é o termo financeiro mais popular do Twitter no Brasil

Hashtag "criptomoedas" foi utilizada em 62% das postagens sobre finanças por brasileiros no Twitter em 2021; de janeiro a setembro, foram mais de 4 milhões de publicações

Twitter é a rede social preferida dos investidores, em especial do mercado de criptomoedas (NurPhoto/Getty Images)

Cointelegraph Brasil

Publicado em 24 de novembro de 2021 às 19h34.

O Twitter é a rede preferencial dos brasileiros quando se trata de finanças, e as criptomoedas têm sido o tema dominante entre os investidores locais ao longo de 2021, de acordo com pesquisa realizada pela própria plataforma, divulgada nesta quarta-feira, 24.

O estudo elaborado pela equipe de Marketing Insights & Analytics do Twitter Brasil revelou ainda que, entre janeiro e setembro deste ano, postagens sobre assuntos relacionados a investimentos financeiros foram responsáveis por um total de 14 milhões de tweets - um crescimento de 400% em relação ao mesmo período no ano passado.

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A pesquisa revelou ainda que 81% dos usuários da rede social desejam investir mais no ano que vem em relação ao que pouparam neste ano, e 66% afirmaram estar procurando instrumentos mais rentáveis de investimento.

A dominância dos criptoativos foi absoluta em 2021, segundo os números divulgados. A hashtag #criptomoedas foi utilizada em 62% das postagens sobre finanças no Brasil. De janeiro a setembro, mais de 4 milhões de mensagens continham a hashtag. Especialmente entre a população mais jovem: metade das postagens com a hashtag foi publicada por usuários de até 24 anos.

O Twitter também é a rede social cujos usuários são mais adeptos das criptomoedas, com 40% mais investidores do que Facebook, Instagram e TikTok. A quantidade de pessoas que acha que as criptomoedas são o futuro das transações financeiras on-line é ainda maior, de 53%. Outro dado interessante é que 17% dos usuários do Twitter afirmaram estar dispostos a abrir mão de contas e serviços bancários para usar unicamente ativos digitais.

Outros temas relacionados à economia que estiveram em alta na rede social ao longo de 2021 foram o desemprego e a inflação. De janeiro a setembro, postagens com os termos "procuro emprego" e "inflação" cresceram 667% e 149%, respectivamente, em comparação com o mesmo período no ano passado.

Os usuários manifestaram opiniões divididas acerca dos efeitos da pandemia do coronavírus sobre suas economias. Enquanto 52% declarou que o COVID-19 teve um grande efeito negativo, 44% disseram ter sido pouco ou nada afetados.

A pesquisa também traçou o perfil financeiro dos usuários da rede social e identificou que 94% delas têm conta em banco, 87% poupam dinheiro ou têm algum patrimônio, 79% possuem cartão de crédito, 42% trabalham em tempo integral e 58% têm interesse em finanças e economia.

Independentemente do que o cenário econômico nebuloso reserva à população em 2022, torna-se cada vez mais evidente que as criptomoedas têm sido amplamente adotadas pelos brasileiros.

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