Criptomoedas despencam após dados revelarem que inflação nos EUA não diminuiu como esperado
Bitcoin, ethereum e as principais criptomoedas reagem negativamente a dados de Índice de Preços ao Consumidor dos EUA
Mariana Maria Silva
Publicado em 13 de setembro de 2022 às 11h01.
Última atualização em 13 de setembro de 2022 às 12h47.
O mercado de criptomoedas movimenta US$ 100 bilhões nesta terça-feira, 13. Em dia de divulgação de dados econômicos sobre a inflação nos Estados Unidos, as principais criptos demonstram reação negativa.
O bitcoin, a maior criptomoeda, recua de seu movimento de alta nos últimos dias. Cotado a US$ 21.336, o bitcoin cai 4,6% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinGecko.
Contrariando expectativas de especialistas, a inflação recorde americana não diminuiu como esperado em agosto, segundo o Bureau of Labor Statistics.
Com um aumento de 8,3% no Índice de Preços ao Consumidor (CPI), os dados surpreendem economistas que esperavam que os preços subissem 8,1% em relação ao ano passado e caíssem 0,1% em relação ao mês passado, segundo estimativas da Bloomberg
Agora espera-se que o banco central do país continue sua política agressiva de aumentos nas taxas de juro, o que costuma prejudicar ativos de risco como ações e criptomoedas.
Logo após a divulgação dos dados, muitas criptomoedas apresentaram queda imediata. Além do bitcoin, o ether, a criptomoeda nativa da rede Ethereum, cai 8%.
Atualmente o segundo maior blockchain do mundo, a Ethereum passa por uma importante atualização, prevista para ser concluída em 15 de setembro. No entanto, a criptomoeda é cotada a US$ 1.608 no momento, mais de 67% abaixo de sua máxima histórica em 2021.
Outras criptomoedas também se destacam por suas quedas nesta terça-feira. Cardano, Solana, Polkadot, Polygon, Avalanche e Ethereum Classic despencaram 7,7%, 6,4%, 8,3%, 7,1%, 8,5% e 7,9%, respectivamente, de acordo com dados do CoinGecko.
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