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S&P: bitcoin tem similaridades com o ouro e medo de investidores está diminuindo

Relatório da agência de classificação de risco diz que medo de investidores em relação ao bitcoin está diminuindo e cita semelhantes do ativo digital e do ouro

 (NurPhoto / Colaborador/Getty Images)

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Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 21 de janeiro de 2021 às 16h40.

A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) disse, em relatório divulgado pelo site CoinDesk, que o bitcoin tem "muitas similaridades" com o ouro e que o medo dos consumidores sobre ter seus ativos digitais roubados está diminuindo.

“As preocupações com o roubo de bitcoin eram crescentes há alguns anos. À medida que o Bitcoin se torna mais popular, essas preocupações estão desaparecendo, embora os riscos remanescentes da tecnologia e das contrapartes cambiais permaneçam”, disse Jim Wiederhold, diretor associado de commodities e ativos reais da S&P.

No relatório, a S&P também afirma que existem paralelos entre ouro e bitcoin: "Tanto o bitcoin quanto o ouro são vistos como escassos, têm potencial para serem mantidos fora dos mercados financeiros convencionais e têm valores que não podem ser inflados pela implacável criação de dinheiro e desvalorização da moeda. Ouro e bitcoin também não estão relacionados a outras classes de ativos, o que evidencia seus benefícios como diversificação".

"Os fundamentos do bitcoin e do ouro diferenciam-se em possuir um em relação ao outro. O ouro é um ativo físico, enquanto o bitcoin é digital. Embora ambos sejam escassos, o ouro ainda não tem um teto de circulação, embora no final só poderá haver 21 milhões de bitcoins extraídos", complementa o texto, que também cita que o bitcoin teve volatilidade de 82% no último ano, contra apenas 15% do ouro e 26% do índice S&P 500.

Em dezembro de 2020, a S&P anunciou que está trabalhando, em parceria com a empresa de dados Lukka, no lançamento de índices de criptoativos para este ano.

A S&P é mais uma entre diversas empresas de Wall Street a voltar suas atenções para os criptoativos, depois de bancos e empresas de investimentos trilharem o mesmo caminho. Na última quarta-feira, 20, por exemplo, a BlackRock, maior gestora de investimentos do mundo, com quase 42 trilhões de reais sob gestão, solicitou autorização para que dois de seus fundos invistam em derivativos de bitcoin.

No curso "Decifrando as Criptomoedas" da EXAME Academy, Nicholas Sacchi, head de criptoativos da Exame, mergulha no universo de criptoativos, com o objetivo de desmistificar e trazer clareza sobre o funcionamento. O especialista usa como exemplo o jogo Monopoly para mostrar quem são as empresas que estão atentas a essa tecnologia, além de ensinar como comprar criptoativos. Confira.

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