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Ranking de adoção de criptoativos no mundo coloca Brasil na 13ª posição

Índice da Chainalysis coloca o Brasil atrás da Colômbia e da Venezuela no continente, mas país é destaque com volume expressivo de negociação.

 (cokada/Getty Images)

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GR

Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 17 de dezembro de 2020 às 17h37.

Última atualização em 18 de dezembro de 2020 às 10h49.

A empresa de análises de mercados de criptomoedas Chainalysis divulgou o estudo Global Cryptocurrency Adoption Index, colocando o Brasil em 13º. lugar na adoção global de criptomoedas.

O ranking considerou quatro métricas principais para traçar o perfil dos países na adoção cripto global: valor recebido em rede, valor transferido no varejo em rede, número de depósitos on-chain e volume de negociação ponto a ponto (P2P).

O país que lidera o ranking é a Ucrânia, que está no Top 5 de valores recebidos e negociados no varejo, além de ser sétima em depósitos em rede e 11ª. no volum de negociação em P2P.

A Rússia aparece em segundo lugar, dentro do Top 10 em todas as métricas analisadas, seguida da Venezuela, segundo país do mundo em negociação de P2P e Top 20 nas demais métricas. A China é terceira colocada, líder em valores recebidos e no varejo, mas apenas Top 100 em depósitos e P2P, talvez devido às restrições do regime chinês. O líder global em P2P Quênia fecha o Top 5 do ranking.

O Brasil aparece em 13º, atrás de potências como os Estados Unidos, sexto colocado, e a vizinha Colômbia, que aparece em novo. Segundo o ranking, o Brasil ocupa a sexta colocação em valores recebidos e o quinto lugar no varejo, mas também está bem atrás em depósitos e em P2P. África do Sul, Nigéria, Vietnã, Índia e Tailândia aparecem na frente do Brasil.


Ranking mundial de adoção de criptoativos (fonte: Reprodução/Chainalysis)

O estudo, que considerou o período entre julho de 2019 a junho de 2020, destaca o desempenho do Brasil nos mercados de criptomoedas:

"O Brasil ocupa o 6º lugar em valor recebido na cadeia, ponderado pela média de poder de compra per capita e o 5º em valor de varejo em on-chain (de transferências inferiores a US$ 10.000 em criptomoeda), ponderado pela média de poder de compra per capita durante o período estudado. O objetivo da métrica de varejo é medir a atividade de usuários individuais de criptomoedas não profissionais, com base na quantidade de criptomoedas que eles estão transacionando em comparação com a riqueza da pessoa média. Esta métrica em particular destaca a adoção popular do Brasil."

Em volume negociado, o Brasil lidera a América Latina com alguma folga, com US$ 9 bilhões negociados, o triplo dos vizinhos Venezuela e Argentina, que vêm em segundo lugar com US$ 3 bilhões, com o México e Colômbia encerrando a lista do Top 5.

Dentre as moedas negociadas no país, o Bitcoin domina as negociações com 57%, seguido pelo Tether (26%), o Ether (7%) e o USDC (2%).

Entre as exchanges globais com atuação na América Latina, a Binance é a líder de negociação com U$ 3,13 bilhões recebidos, seguida pela Huobi (US$ 2,75 bilhões), OKEX (US$ 1,1 bilhão), Coinbase (US$ 1,05 bilhão) e Bitstamp (US$ 1,03 bilhão).

O estudo completa: "Não é incomum ver uma mistura de exchanges locais e internacionais disponíveis aos clientes na América Latina. A diretora de riscos regulatórios da Bitso, Patricia Risso, explicou que muitos traders usam dinheiro para comprar Bitcoin e stablecoins como o Tether de serviços locais e exchanges de P2P, e então usam os fundos para acessar grandes exchanges como a Binance, onde podem acessar mais pares de negociação e maior liquidez."

por Cointelegraph Brasil

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