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Morgan Stanley vai incluir bitcoin em 12 fundos de investimento

Documentos enviados à SEC mostra que banco de investimentos pretende inluir exposição à criptomoeda em pelo menos 12 fundos

Display da Morgan Stanley em edifício em Nova York REUTERS/Lucas Jackson/File Photo (Lucas Jackson/Reuters)

Display da Morgan Stanley em edifício em Nova York REUTERS/Lucas Jackson/File Photo (Lucas Jackson/Reuters)

GR

Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 1 de abril de 2021 às 15h37.

Última atualização em 1 de abril de 2021 às 17h08.

O Morgan Stanley enviou documentos nesta quinta-feira, 31, solicitando à SEC, órgão regulador financeiro dos EUA, o direito de adicionar exposição ao bitcoin em pelo menos 12 fundos de investimento oferecidos pelo banco de investimentos.

A documentação confirma notícias divulgadas em março de que o Morgan Stanley passaria a oferecer produtos relacionados ao mercado de criptoativo aos seus clientes. Na documentação, o banco solicita exposição à maior criptomoeda do mundo através de contratos futuros de bitcoin negociados em dólar e também através do Grayscale Bitcoin Trust (GBTC), o fundo de bitcoin para investidores institucionais da Grayscale.

"Certos fundos poderão ter exposição ao bitcoin indiretamente por meio de futuros liquidados em dinheiro ou indiretamente por meio de investimentos no Grayscale Bitcoin Trust, um veículo de investimento oferecido de forma privada que investe em bitcoin. Na medida em que um fundo investe em futuros de bitcoin ou no GBTC, o fará por meio de uma subsidiária integral, que é constituída como uma empresa isenta de acordo com as leis das Ilhas Cayman. Um Fundo pode, às vezes, não ter exposição ao bitcoin", diz o documento do banco, que cita 12 fundos de sua propriedade que poderã ter exposição ao bitcoin.

Os fundos citados são: Advantage Portfolio, Asia Opportunity Portfolio, Counterpoint Global Portfolio, Developing Opportunity Portfolio, Global Advantage Portfolio, Global Permanence Portfolio, Global Opportunity Portfolio, Growth Portfolio, Inception Portfolio, International Advantage Portfolio, International Opportunity Portfolio e Permanence Portfolio.

O pedido também indica o grau de exposição de cada fundo, sugerindo que até 25% dos seus respectivos ativos podem ser alocados em produtos relacionados ao bitcoin: “Cada um dos fundos pode, de acordo com suas principais estratégias de investimento, investir até 25% de seus ativos totais em uma subsidiária integral do Fundo constituída como uma empresa de acordo com as leis das Ilhas Cayman”.

No mês passado, o Morgan Stanley revelou que começaria a oferecer aos seus clientes institucionais de patrimônio privado o acesso a fundos relacionados ao bitcoin. Ao mesmo tempo, a unidade de gestão de patrimônio do banco divulgou uma nota aos investidores na qual citou a criptomoeda como uma classe emergente de ativos de investimento.

A decisão do Morgan Stanley surge menos de um dia depois do Goldman Sachs divulgar o plano de oferecer produtos de investimentos relacionados ao mercado de criptoativos ainda em 2021. A entrada de bancos de investimentos tradicionais no setor de criptoativos pode aumentar a adoção dos ativos digitais por investidores institucionais, o que é apontado como principal razão para a alta deste mercado.

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