Criptoativos

Bitcoin tem nova máxima e analista prevê criptoativo a US$ 220 mil ainda este ano

Especialista que usa taxa de hash da rede do bitcoin como métrica de previsão diz que preço do ativo pode subir 5 vezes ainda em 2021

Bitcoin  (IronHeart/Getty Images)

Bitcoin (IronHeart/Getty Images)

GR

Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 8 de janeiro de 2021 às 10h38.

Última atualização em 8 de janeiro de 2021 às 11h38.

Após intensa volatilidade durante a última noite, o bitcoin parece ter retomado seu movimento de alta e, na manhã desta sexta-feira (8), registrou um novo recorde, chegando a ser negociado perto de 42 mil dólares. Mas, para o analista especializado em criptoativos Max Keiser, o criptoativo pode subir muito mais, chegando a 220 mil dólares ainda neste ano.

Max Keiser é conhecido no mercado de criptoativos por fazer análises e previsões de preço baseadas na taxa de hash (ou "hash rate", em inglês) — métrica que mede a capacidade de processamento da rede — do bitcoin. Atualmente, a taxa de hash do bitcoin está no ponto mais alto de sua história, a 149,3 TH/s (trilhões de hashes por segundo). O valor é quase 15% superior à média registrada em dezembro.

O analista já havia previsto a alta do bitcoin até 36 mil dólares, também baseado na análise da taxa de hash. Nesta semana, fez nova previsão em uma publicação no Twitter: "36 mil dólares era o preço ajustado à taxa de hash que eu sinalizei no último verão [inverno no hemisfério sul]. Com a taxa de hash atingindo novo recorde, o alvo de 220 mil dólares em 2021 é o novo foco".

O aumento da taxa de hash mostra o ganho de força dos fundamentos da blockchain do bitcoin, já que ela mede o poder computacional da rede e, quanto mais alta, mais segura e resistente à ataques ela será. Essa taxa é medida a partir do número de blocos minerados nas últimas 24h e da dificuldade de mineração do bloco atual.

A ferramenta de análise de blockchain Glassnode também prevê um cenário otimista para o bitcoin e faz previsão semelhante à de Max Keiser. Em relatório, a plataforma nota que o MVRV Z-Score, que compara o valor de mercado e o valor realizado para avaliar quando um ativo está super ou subvalorizado, está no mesmo nível observado em julho de 2017, quando o bitcoin iniciou uma alta que multiplicou seu preço por 10 nos seis meses seguintes.

"O MVRV Z-Score do bitcoin experimentou um aumento acentuado para valores acima de 5. Está agora nos níveis registrados no principal movimento 'altista' de 2017. Observe que, em 2017, o preço do bitcoin subiu mais de 10 vezes ao longo dos seis meses seguintes", afirmou a Glassnode, também no Twitter.

Depois de começar 2021 sendo negociado a pouco mais de 21 mil dólares, o bitcoin continua seu movimento de alta e está perto de dobrar de valor em menos de uma semana. No momento da publicação, é negociado na faixa de 41.200 dólares no mercado internacional e 226 mil reais nas exchanges brasileiras.

Acompanhe tudo sobre:Bitcoin

Mais de Criptoativos

Trump anuncia NFTs colecionáveis de si mesmo

Criptomoedas: o que muda com a regulamentação das moedas virtuais aprovada pelo Congresso

Estado de Nova York proíbe 'mineração' de criptomoedas; entenda