"Bye-bye bitcoin", diz autor de Pai Rico, Pai Pobre sobre decreto dos EUA
Robert Kiyosaki está extremamente pessimista quanto ao decreto do presidente americano para a regulação das criptomoedas no país
Mariana Maria Silva
Publicado em 9 de março de 2022 às 15h04.
Última atualização em 9 de março de 2022 às 15h22.
O autor do best-seller Pai Rico, Pai Pobre se demonstrou pessimista com o futuro do bitcoin, devido ao novo decreto de Joe Biden para a regulação dos criptoativos nos Estados Unidos. Robert Kiyosaki, famoso por suas opiniões polêmicas, chegou a afirmar que as criptomoedas seriam “confiscadas” pelo governo americano, gerando controvérsia na internet.
Horas antes, Kiyosaki havia recomendado o bitcoin como um “plano B” para o que ele afirma ser “a maior bolha da história mundial”, e a mudança repentina de opinião deixou seus mais de 1,8 milhão de seguidores confusos no Twitter.
“Bye-bye, bitcoin. Previsão: Biden vai assinar um decreto para regulamentar as criptomoedas. Depois disso: criptomoedas do Fed. E depois: todas as criptomoedas serão confiscadas e transformadas em criptomoedas do governo. ‘Vamos, Brandon’, seu criminoso, seu comunista”, publicou o autor do livro número 1 em finanças pessoais, que não poupou ofensas ao presidente americano.
“Vamos, Brandon” é um termo amplamente utilizado nos Estados Unidos como ofensa ao presidente Joe Biden. Posteriormente, Robert Kiyosaki ainda publicou tuítes o chamando de “escória”, e “mentiroso”, ao afirmar que Biden estaria “levando os EUA à falência, assim como fez com o Afeganistão e agora a Ucrânia”.
As publicações geraram controvérsia imediata na internet. Seguidores do autor se questionaram sobre “o que havia acontecido” com ele, e se Kiyosaki realmente entendia algo sobre o bitcoin, justificando que, devido à natureza da tecnologia blockchain, o confisco de criptomoedas é improvável de acontecer.
Apesar das opiniões pessimistas de Robert Kiyosaki, o preço do bitcoin e outras criptomoedas responderam positivamente ao decreto do presidente americano. Operando em alta de aproximadamente 10% nas últimas 24 horas, a maior criptomoeda do mundo não dá sinais de que irá nos deixar tão cedo.
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