Brasileiros investem R$ 9,1 milhões nos fundos de criptomoedas em semana de reação global
Dados mais positivos ligados à economia dos Estados Unidos animaram investidores e impulsionaram fluxos em fundos de criptomoedas
Agência de notícias
Publicado em 20 de maio de 2024 às 15h13.
Os investimentos do Brasil em produtos negociados em bolsa que oferecem exposição a criptomoedas alcançaram US$ 1,8 milhão, cerca de R$ 9,1 milhões na cotação atual, no acumulado semanal encerrada na última sexta-feira, 17, quando os aportes globais totalizaram US$ 932 milhões em entradas líquidas, de acordo com a CoinShares.
Segundo o levantamento da gestora, o volume de negociações do segmento somou US$ 10,5 bilhões na última semana, ante US$ 8 bilhões da semana anterior. A alta sucedeu o anúncio do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos referente a abril, que teve um resultado abaixo do esperado pelos analistas.
O dado indicou uma desaceleração da inflação norte-americana e animou investidores, resultando em um fluxo mais significativo para ativos como a criptomoeda. Do total de investimentos na semana passada, 89% ocorreu após a divulgação do dado.
O alto fluxo de entrada foi comandado pelos Estados Unidos, cujos investidores aportaram pouco mais de US$ 1 bilhão. Ainda no campo positivo, além do Brasil, a Suíça, Alemanha e Austrália registraram entradas líquidas de US$ 27,1 milhões, US$ 4,2 milhões e US$ 1,5 milhão, respectivamente.
No vermelho, Hong Kong, Canadá e Suécia registraram saídas líquidas de US$ 82,5 milhões, US$ 16,7 milhões e US$ 5,9 milhões, nos fundos oferecidos em suas bolsas, respectivamente.
O acumulado de ativos sob gestão (AuM, na sigla em inglês) voltou a crescer, chegando em um volume de US$ 91,79 bilhões.
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Na divisão por país, o Brasil avançou para US$ 907 milhões, ante US$ 834 milhões da sondagem anterior, e permaneceu à frente de Hong Kong, que acumulou US$ 484 milhões. Na liderança, os Estados Unidos respondem por US$ 64,77 bilhões, seguido por Suíça, Suíça, Canadá, Alemanha e Suécia, em volumes de US$ 4,37 bilhões, US$ 4,46 bilhões, US$ 3,85 bilhões e US$ 3,05 bilhões, respectivamente.
Já na divisão por criptoativo , o bitcoin respondeu por US$ 942 milhões em entradas líquidas, seguido por Solana, Chainlink, Cardano, short bitcoin e litecoin, com volumes de US$ 4,9 milhões, US$ 3,7 milhões, US$ 1,9 milhão, US$ 600 mil e US$ 500 mil, respectivamente, enquanto outras criptomoedas alternativas totalizaram US$ 2,9 milhões.
Na ponta negativa, o ether registrou US$ 23,3 milhões em saídas líquidas enquanto fundos multiativos recuaram em US$ 1,7 milhão.
Com exceção dos US$ 6 milhões em saques líquidos nos produtos da gestora CoinShares XBT, os principais provedores de fundos cripto fecharam a semana com mais investimentos do que perdas. A Fidelity encerrou o período com US$ 344 milhões em entradas líquidas, seguido pelos ETFs da Ark Invest, da Bitwise e da BlackRock .
Na semana anterior, os investidores brasileiros aportaram R$ 1,5 milhão nos fundos de criptomoedas .
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