Brasil segue Hong Kong e aporta R$ 18,8 milhões em fundos de criptomoedas
País foi o único a registrar entradas líquidas além o país asiático, onde os ETFs de bitcoin e ether estrearam no dia 30 de abril
Agência de notícias
Publicado em 7 de maio de 2024 às 11h15.
Última atualização em 7 de maio de 2024 às 11h19.
O Brasil aportou US$ 3,7 milhões, cerca de R$ 18,8 milhões, em fundos de investimento de criptomoedas no acumulado semanal da última sexta-feira, 3. Globalmente, os produtos de investimento desse segmento (ETP, na sigla em inglês) registraram saídas líquidas de 251 milhões no período. Saques que foram parcialmente compensados pelo fluxo comprador de Hong Kong, de US$ 306,5 milhões, segundo dados divulgados pela gestora CoinShares.
O Brasil se sagrou como o único país a registrar entradas líquidas além do país asiático, cujas entradas líquidas se explicam pela chancela de Hong Kong a fundos negociados em bolsa (ETFs, na sigla em inglês) baseados no preço à vista de bitcoin e ether, desde o último dia 30 de abril, quando esses ETFs atingiram US$ 12 milhões em volume de negociação.
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Por outro lado, EUA forçou o fechamento semanal no vermelho com US$ 504 milhões em saídas líquidas, seguido por Suécia, Suíça, Canadá e Alemanha, cujos saques foram respectivamente de US$ 30,3 milhões, US$ 9,8 milhões, US$ 9,6 milhões e US$ 7,3 milhões enquanto Austrália e outros países mantiveram níveis estáveis.
Em relação ao acumulado de ativos sob gestão (AuM, na sigla em inglês), o volume recuou para US$ 84,86 bilhões. Nesse caso, EUA responde por uma fatia de US$ 66,47 bilhões, seguindo por Canadá, Suíça, Suécia, Alemanha e Suécia, respectivamente com volumes investidos de US$ 4,52 bilhões, US$ 4,41 bilhões, US$ 3,86 bilhões e US$ 3,11 bilhões. O Brasil aparece na sexta colocação global, com US$ 849 milhões aportados, aproximadamente R$ 4,3 bilhões, seguido por Hong Kong, com um volume AuM de US$ 444 milhões.
Por criptoativo, o bitcoin respondeu pela totalidade do saldo negativo com US$ 284 milhões em saídas líquidas, montante que foi parcialmente amortizado pelo fluxo positivo das altcoins. Entre elas o Ethereum, em US$ 30 milhões, fundos multiativos em US$ 2,1 milhões e Cardano em US$ 400 mil.
Os principais provedores de ETPs registram saídas líquidas, com destaque para a gestora Grayscale, em US$ 277 milhões, e os ETFs Fidelity, em US$ 131 milhões, ARK 21 Shares, em US$ 84 milhões, ProShares, em US$ 80 milhões, CoinShares XBT em US$ 30 milhões e iShares ETFs da gestora BlackRoch, em US$ 24 milhões. Capitaneados pelos ETFs de Hong Kong, outros fundos somaram US$ 398 milhões em entradas líquidas.
Na semana anterior, os aportes brasileiros atingiram R$ 20 milhões apesar do recuo global.
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