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Bitcoin vai deixar de ser usado em crimes cibernéticos, projeta relatório

Referência mundial em segurança digital, Kaspersky acredita que aumento de regulação e rastreamento tornará criptomoeda mais segura

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Relatório avalia que os ativos digitais ainda são atraentes para grupos de cibercriminosos (Witthaya Prasongsin/Getty Images)

Relatório avalia que os ativos digitais ainda são atraentes para grupos de cibercriminosos (Witthaya Prasongsin/Getty Images)

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João Pedro Malar

Publicado em 23 de novembro de 2022 às, 14h12.

A Kaspersky, empresa que é referência mundial em segurança digital, divulgou um relatório na terça-feira, 22, com a projeção de que o bitcoin deixará de ser usado por criminosos nos próximos anos, refletindo ações que devem aumentar a segurança da criptomoeda.

A expectativa da empresa é que, "à medida que as sanções continuam a ser emitidas, os mercados se tornam mais regulamentados e as tecnologias melhoram no rastreamento do fluxo e das fontes do bitcoin, os cibercriminosos se afastarão dessa criptomoeda em direção a outras formas de transferência de valor".

Mas a companhia destaca que isso não deve afastar os criminosos de todos os criptoativos. O relatório avalia que os ativos digitais são atraentes para grupos de cibercriminosos por diversas razões, incluindo o anonimato e o fato de todas as transações serem online.

Em 2022, o foco dos cibercriminosos não foi o uso de criptoativos para lavagem de dinheiro, mas sim o chamado "phishing", em que são lançados tokens sem fundamentos mas que atraem investidores com promessas de grandes ganhos.

Dentre as ameaças no setor que a Kaspersky identificou estão o uso de hardwares falsos de carteiras digitais, ataques em contratos inteligentes e invasões em plataformas de finanças descentralizadas (DeFi, na sigla em inglês).

"Na disputa por oportunidades de investimento em criptomoedas, acreditamos que os cibercriminosos tirarão proveito da fabricação e venda de dispositivos não autorizados com backdoors, seguidos por campanhas de engenharia social e outros métodos para roubar os ativos financeiros das vítimas", projeta a companhia.

Segundo a empresa, criminosos roubaram cerca de US$ 3 bilhões de protocolos DeFi em 125 ataques hackers em 2022, o que deve fazer com que o ano supere 2021 em números de ações de hackers.

Mesmo assim, a Kaspersky espera que a chamada Web3 continue ganhando tração, apoiada na intersecção com setores de jogos e entretenimentos, o que também pode abrir margem para novos tipos de ameaças.

"Com a crescente popularidade dos criptoativos, o número de golpes também aumentou. No entanto, acreditamos que os usuários agora possuem mais conhecimentos sobre as criptomoedas e não cairão em golpes primitivos", afirma o relatório.

Por isso, a expectativa da empresa é que o foco dos cibercriminosos no setor seja realizar roubos a partir de ofertas públicas de criptomoedas (ICO, na sigla em inglês) e tokens não-fungíveis (NFTs, na sigla em inglês) falsas, junto com outras formas de golpes financeiros mais avançados e disseminados.

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