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Bitcoin recupera US$ 40.000 e mercado cripto ganha US$ 100 bilhões em 24h

Após um final de semana de queda no preço da maioria dos ativos digitais, mercado consegue leve recuperação no final da segunda-feira e volta a ver ganhos no início desta terça

Bitcoin e outras criptomoedas voltaram a subi no final da última segunda-feira (NurPhoto / Colaborador/Getty Images)
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Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 26 de abril de 2022 às 11h03.

Depois de um fim de semana de queda no mercado cripto e uma segunda-feira de bastante volatilidade, a terça-feira, 26, começa com mudança de rumos e recuperação para o preço do bitcoin e outras das maiores criptomoedas do mundo. Na últimas 24 horas, o mercado cripto ganhou cerca de US$ 100 bilhões em investimentos.

Com o aumento no fluxo comprador, o valor de mercado total do mercado cripto volta a se aproxima da marca de US$ 2 trilhões - na manhã da segunda, chegou à mínima semanal de US$ 1,76 trilhão, e nesta terça voltou à US$ 1,87 trilhão.

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-(Mynt/Divulgação)

O principal impacto deste crescimento, claro, se reflete no preço do bitcoin, a maior criptomoeda do mundo e que detém cerca de 40% do valor de mercado do setor.

A criptomoeda, que chegou a US$ 38.330 na manhã de segunda, recuperou a faixa dos US$ 40.000 no final do dia e começou a terça-feira com alta acumulada de quase 6% em 24 horas, chegando a ser negociada a US$ 40.642 na máxima do dia. No momento, é cotada US$ 39.950, com 3% de alta em 24 horas.

O movimento de alta se apoia em uma série de fatores, como o anúncio da gestora Fidelity de que seus clientes poderão usar parte de suas aposentadorias para investir em bitcoin e a compra do Twitter por Elon Musk, notório entusiasta dos ativos digitais. A legalização do bitcoin e das criptomoedas na República Centro-Africana, que, apesar de ter uma economia pouco relevante no cenário global, pode oferecer mais um caso de uso bem-sucedido à tecnologia, também deve ser considerada.

Para o popular trader de criptomoedas "Rekt Capital", o bitcoin tem conseguido se manter acima do primeiro nível de suporte e, diz o especialista em sua publicação sobre o tema, caso o ativo se mantenha assim, poderá experimentar novas altas no curto prazo.

Já o especialista do BTG Pactual, Lucas Costa, diz que a análise de oferta e demanda do bitcoin sugere movimentos de alta também no longo prazo, como publicou em sua análise à EXAME.

Além do bitcoin, o ether, criptomoeda nativa da rede Ethereum, também começa a terça-feira em alta. Depois de cair a US$ 2.810 na segunda-feira, é negociado agora muito perto dos US$ 3.000, com alta acumulada de 4% em 24 horas.

O token LUNA, do blockchain Terra, sobe 10%, enquanto outros projetos do Top 10 por valor de mercado, como Solana, Cardano, Ripple e BNB têm altas próximas de 1%.

A performance de maior destaque ainda continua sendo a Dogecoin, impulsionada pela aquisição do Twitter pelo bilionário Elon Musk. Depois de subir 25% nas horas seguintes ao anúncio da venda da rede social, a criptomoeda-meme continua com alta de mais de 10% em relação às últimas 24 horas e voltou a ocupar o Top 10 das maiores criptos do mundo.

O movimento se deve ao fato de que Musk já falou diversas vezes sobre o seu interesse pela Dogecoin, e a aquisição do Twitter alimenta rumores de que a criptomoeda poderá ser usada na rede social e que o novo proprietário da plataforma usará seu alcance para acelerar a adoção do ativo, o que provocou um forte aumento no fluxo comprador.

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