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Remy Sharp
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A Binance segue como a maior corretora de criptomoedas do mundo, mas viu sua participação no mercado cair nas últimas semanas para o menor nível desde novembro, de acordo com um relatório da plataforma de pesquisa Kaiko. A queda coincidiu com uma denúncia nos Estados Unidos contra a exchange, em mais um capítulo da investida de reguladores do país contra o setor.

Os dados reunidos pela Kaiko apontam que, entre os primeiros dias de abril e as duas últimas semanas de março, a participação de mercado da corretora caiu de um pico de 70% no período para os atuais 54%. O valor é o menor desde 5 de novembro e perdura pelo maior período desde agosto de 2022. Além da Binance, as exchanges OKX, Coinbase e Upbit possuem as maiores fatias, mas em níveis bem menores.

O relatório da Kaiko atribui a queda na participação de mercado a dois fatores. O primeiro foi a decisão da corretora de criptomoedas no fim de março de retomar a cobrança de taxas nas negociações dos seus clientes, revertendo uma política que durou pela maior parte de 2022 e ajudou a atrair e manter investidores, prejudicando concorrentes.

Já o segundo fator foi a denúncia anunciada pela Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities dos Estados Unidos (CFTC, na sigla em inglês) contra a própria Binance e o seu CEO, Changpeng Zhao. Os dois são acusados de terem permitido e facilitado a negociação de derivativos na plataforma por clientes norte-americanos.

Denúncia contra a Binance

O comunicado divulgado pelo regulador informa que o processo buscará punições civis e monetárias e uma proibição permanente para negociações e registros pela corretora. "O programa de compliance da Binance foi ineficaz e, sob a direção de Zhao, a Binance instruiu seus funcionários e clientes a contornar os controles de conformidade para maximizar os lucros corporativos", acusa a CFTC. 

Ainda segundo a CFTC, "a Binance não exigia que seus clientes fornecessem informações de verificação de identidade antes de negociar na plataforma, apesar do dever legal de entidades como a Binance coletarem tais informações, e não implementou procedimentos básicos de conformidade destinados a prevenir e detectar o financiamento do terrorismo e a lavagem de dinheiro".

Logo depois do anúncio sobre o processo, a corretora de criptomoedas registrou uma retirada de mais de R$ 4 bilhões de fundos de clientes, que passaram a temer os efeitos das possíveis punições contra a empresa. Já na segunda-feira, 3, houve uma retirada de mais de R$ 1 bilhão após um boato falso sobre uma possível prisão de Zhao.

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