(reprodução/Reprodução)
Repórter do Future of Money
Publicado em 29 de abril de 2024 às 10h57.
Última atualização em 29 de abril de 2024 às 11h00.
Nesta segunda-feira, 29, o bitcoin inicia a sua quinta semana seguida em queda. Depois de atingir máximas históricas consecutivas em um movimento significativo de alta no início do ano, a criptomoeda agora faz investidores se questionarem sobre seus próximos movimentos.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 62.480, com queda de aproximadamente 2% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos 30 dias, a criptomoeda acumula queda de cerca de 11%.
O dado mensal já mostra o bitcoin em um cenário próximo de novembro de 2022, quando a corretora FTX, então terceira maior do mundo, foi a falência. Naquele mês, o bitcoin despencou 16%.
"Apesar da súbita alta no sábado, puxada principalmente por ativos relacionados ao ecossistema Ethereum, o cenário macro ainda continua jogando contra os criptoativos. Na última semana, tivemos a divulgação do PIB e do PCE nos EUA, que trouxeram ainda mais incerteza em relação a possibilidade de cortes na taxa de juros do país ainda este ano, segurando por mais tempo a política monetária contracionista", comentou Lucas Josa, analista de criptoativos do BTG Pactual.
O PIB dos EUA, citado por Josa à EXAME, mostrou na última semana que a economia do país cresceu a uma taxa anualizada de 1,6% no primeiro trimestre deste ano, após crescimento de 3,4% do trimestre anterior. Apesar disso, o índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE), mostrou que os preços subiram para uma taxa anualizada de 3,4% nos primeiros três meses do ano, contra 1,8% no último trimestre de 2023.
Além da influência do cenário macroeconômico no preço do bitcoin, os ETFs à vista nos EUA, que foram um importante catalisador de preço para a criptomoeda no início do ano, parecem ter perdido força. A demanda por este tipo de investimento está em queda desde 12 de abril.
Um anúncio recente de autoridades financeiras dos Estados Unidos de que ETFs de bitcoin e outras criptomoedas não poderão ser usados, ao contrário de outros produtos, como colateral para operações de crédito, gerou impactos negativos na perspectiva de uma ampla adoção de ativos digitais.
Além do bitcoin, o ether é cotado a US$ 3.126, com queda de 5,5% nas últimas 24 horas e quase 12% no último mês.
Solana, Dogecoin, Toncoin, Polkadot, NEAR e Polygon lideram entre as 20 maiores do mundo que mais caíram nas últimas 24 horas; Respectivamente, de acordo com dados do CoinMarketCap, elas despencam 5,4%, 6,8%, 4,7%, 5,3%, 8,5% e 4,6%.
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