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4 formas de aplicabilidade do Drex, a futura moeda digital brasileira

Pesquisa aponta que 65% dos entrevistados disseram que ainda não entendem o suficiente sobre a moeda

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Redação Exame

Publicado em 28 de julho de 2024 às 10h00.

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Por Caroline Capitani*

Com previsão de lançamento em 2025, o Drex – o real digital brasileiro –, está chegando para revolucionar o sistema financeiro do país. Embora já esteja em fase avançada de evolução pelo Banco Central (BC), muitas pessoas ainda não compreendem o tema. É isso que aponta a pesquisa, divulgada pela Sherlock Communications em abril, que revelou que 65% dos entrevistados disseram que ainda não entendem o suficiente sobre a moeda.

Assim como ocorreu com o Pix, o fato é que o real digital trará grandes mudanças para as pessoas, já que o recurso facilitará as transações, tornando-as mais rápidas, além de reduzir custos e ampliar a inclusão financeira. O Drex também pode agilizar pagamentos internacionais, promover maior transparência nas operações e estimular a criação de novos serviços financeiros adaptados ao consumidor digital.

Pensando nisso,  elenco quatro formas de aplicabilidade da moeda no dia a dia. Confira:

1 - Contratos inteligentes: O Drex oferecerá um recurso — conhecido como Delivery vs. Payment — que permitirá a execução automática de acordos comerciais, assim que as condições predefinidas forem atendidas, destravando tudo de maneira digital. Desse modo, com a integração da moeda, setores como seguro, imobiliário e cadeia de suprimentos poderão ser automatizados e as transações concluídas instantaneamente.

2 - Pagamentos automatizados: A capacidade de realizar transações instantâneas pode ser integrada a dispositivos da Internet das Coisas (IoT). Um exemplo será carros que pagam automaticamente por pedágio, geladeiras que realizam cobranças por reabastecimento de alimentos ou pagamentos de filmes na televisão.

3- Acessibilidade financeira: Aproveitando a acessibilidade do Drex e reduzindo a dependência de instituições bancárias tradicionais, serviços financeiros mais acessíveis podem ser criados, gerando produtos simplificados de seguros, por exemplo, onde a contratação será mais ágil e flexível, com contratação modular ou pagamento por uso.

Além disso, a moeda estimulará a inovação na economia, permitindo o surgimento de novos modelos de negócios. Desse modo, as empresas poderão oferecer uma gama mais ampla de produtos adicionais às pessoas, com preços menores.

4- Microtransações: A eficiência e os baixos custos de transação do real digital podem facilitar as microtransações, abrindo caminho para modelos de negócios que se baseiam em pequenas operações, como pagamentos por artigo em sites de notícias ou micro doações.

*Caroline Capitani é vice-presidente de Estratégia e Inovação da ilegra, uma empresa global de estratégia, inovação e tecnologia. 

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