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Filme da Fifa fracassa em estreia nos Estados Unidos

“United Passions” teria recebido investimentos de mais de US$ 20 milhões para ser produzido e arrecadado menos de 1000 dólares em sua estreia


	Joseph Blatter, o ator Gerard Depardieu e o diretor Frederic Auburtin em Cannes no ano passado
 (Ian Gavan/Getty Images)

Joseph Blatter, o ator Gerard Depardieu e o diretor Frederic Auburtin em Cannes no ano passado (Ian Gavan/Getty Images)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 9 de junho de 2015 às 16h23.

São Paulo – Cerca de 600 dólares. Esse foi o valor arrecadado pelo filme “United Passions” nos Estados Unidos em sua estreia nos cinemas.

O filme narra a trajetória da Fifa e como  três de seus presidentes, Jules Rimet, João Havelange e Joseph Blatter, transformaram a história do futebol no mundo.  

Desde que foi exibido oficialmente pela primeira vez, em 2014, no Festival de Cannes, a produção vem recebendo uma enxurrada de críticas.

Há quem acredite, por exemplo, que o filme foi produzido como uma espécie de marketing promocional de Joseph Blatter para conseguir a reeleição de seu quinto mandato.

Em uma das cenas de “United Passions”, o personagem que interpreta Blatter aparece ensinando funcionários da Fifa de como evitar esquemas de corrupção dentro da Federação.   

Blatter chegou a ser reeleito para a função, mas, ironicamente ou não, em meio a escândalos recentes de corrupção dentro da Federação, o suíço renunciou ao cargo na última semana.

Superprodução 

“United Passions” teria recebido mais de 20 milhões de dólares para ser produzido. O valor foi bancado praticamente pela Fifa. 

Além do investimento milionário, o filme também contou com um elenco de peso, como os atores Tim Roth, Gerard Depardieu e Sam Neill e o diretor Frederic Auburtin. 

Em outras partes do mundo, o mau desempenho do longa-metragem também não foi diferente. No Brasil, o filme ainda não tem nenhuma previsão de estreia. 

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