ESG

Apoio:

logo_suvinil_500x252
Logo TIM__313x500
logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
logo_engie_500X252

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Mudança climática intensifica demanda por combustíveis fósseis

O rápido aquecimento do planeta aumentou a pressão para o fim dos combustíveis fósseis, mas as variações climáticas extremas aumentaram o uso desses produtos

O rápido aquecimento do planeta aumentou a pressão para o fim dos combustíveis fósseis, mas as variações climáticas extremas aumentaram o uso desses produtos (Getty Images/Getty Images)

O rápido aquecimento do planeta aumentou a pressão para o fim dos combustíveis fósseis, mas as variações climáticas extremas aumentaram o uso desses produtos (Getty Images/Getty Images)

LB

Leo Branco

Publicado em 25 de janeiro de 2021 às 10h07.

Última atualização em 25 de janeiro de 2021 às 10h09.

Embora o rápido aquecimento do planeta tenha direcionado as atenções para a necessidade de eliminar gradualmente os combustíveis fósseis, variações climáticas extremas estão de fato aumentando o uso desses produtos, de acordo com a Rystad Energy.

Por exemplo, a frente congelante que passou recentemente pelo Hemisfério Norte estimulou uma demanda recorde de energia e uma corrida por gás natural na Europa e Ásia.

“A maior frequência desse padrão climático — que causou aumento na demanda por carvão, gás natural liquefeito, eletricidade e até por um pouco de petróleo — veio para ficar”, afirmou a consultoria norueguesa em relatório publicado nesta sexta-feira.

À medida que o Ártico esquenta mais rápido do que o resto do planeta, a corrente polar se enfraquece e se move para o sul, trazendo massas de ar frio — o chamado Vórtice Polar — para regiões densamente povoadas no Hemisfério Norte. Os EUA escaparam de grandes ondas geladas neste inverno, mas esses eventos ainda não podem ser descartados.

Os preços do GNL à vista atingiram máximas históricas na Ásia, enquanto Japão e China enfrentam dificuldades para encontrar suprimentos adicionais. A demanda global de GNL pode aumentar 4% este ano, já que outra frente especialmente fria é esperada para fevereiro, alertou a Rystad.

“Recentes e impressionantes saltos nos preços e a diferença de preços entre verão e inverno vão se intensificar, principalmente para o gás, tanto o natural quanto o liquefeito”, afirmou o relatório.

 

De 0 a 10 quanto você recomendaria Exame para um amigo ou parente?

Clicando em um dos números acima e finalizando sua avaliação você nos ajudará a melhorar ainda mais.

 

 

Acompanhe tudo sobre:Aquecimento globalBloombergEstados Unidos (EUA)

Mais de ESG

Queimadas: alta de 54% antecipa período crítico, alerta pesquisa

Amazônia Legal: estudo mostra de onde parte a pressão pelo desmatamento

Oito em cada dez quilombolas vivem com saneamento básico precário ou sem acesso

Cetesb multa em R$ 18 milhões usina responsável pela morte de peixes em Piracicaba

Mais na Exame