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CEBDS lança nova agenda corporativa para empresas que miram ESG

Documento reúne principais recomendações para que companhias tenham atuação responsável e cumpram metas sustentáveis do Acordo de Paris

Agenda sustentável: CEBDS atualizou relatório com principais recomendações a empresas (RoadLight/Pixabay/Divulgação)
MC

Maria Clara Dias

Publicado em 25 de março de 2021 às 17h17.

Última atualização em 13 de abril de 2021 às 17h26.

O Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) lançou hoje, 25, uma nova agenda corporativa com recomendações sobre os principais temas relacionados ao ESG (sigla para ambiental, social e de governança), para empresas do país. A agenda é composta de sete pilares, definidos em conjunto com empresas, universidades e sociedade civil, totalizando 4.000 participações. O CEBDS é uma das principais associações do país a fomentar a agenda sustentável corporativa e reúne mais de 60 grandes grupos empresariais.

O principal objetivo do estudo, chamado de Visão 2050, é atualizar os conceitos publicados na primeira versão do relatório, ainda em 2012, e conferir se as tendências da agenda sustentável se confirmaram. A ideia do documento é apresentar a visão de um futuro sustentável e quais ações as companhias devem realizar até o final da década para atingir o desenvolvimento com base em critérios sociais, ambientais e de governança em 2050. Para isso, foram definidos oito temas prioritários para atualização: Pessoas, Cidades, Economia Circular, Água e Saneamento, Biodiversidade, Alimentos, Energia e Finanças.

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“A pandemia antecipou situações que já estavam colocadas nos cenários como as consequências da mudança climática, do uso indiscriminado da biodiversidade e provocou uma reviravolta na nossa forma de ver o planeta, evidenciando as relações de interdependência”, afirma Marina Grossi, presidente do CEBDS.

O relatório também aponta para a valorização da biodiversidade como a chave para que o Brasil se torne uma potência econômica e com foco na regeneração de biomas. Empresas devem olhar para o tema sob o ponto de vista estratégico e investir em restauração a partir da percepção de que a biodiversidade pode impulsionar o desenvolvimento econômico. “Empresas, governos e indivíduos devem adaptar suas estratégias a uma lógica regenerativa, o que significa não só reduzir o impacto mas também contribuir para a regeneração dos sistemas que sustentam a vida e ter um impacto social positivo na sociedade, buscando prosperidade em vez de crescimento a qualquer custo”, diz o documento.

O estudo ficará disponível para acesso e servirá como base para empresas que buscam uma atuação de maior impacto socioambiental positivo. A ideia é que os conceitos publicados também sirvam como pauta de discussão do CEBDS em apresentações, seminários e eventos com empresas e outras organizações da sociedade civil.

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